Mulher acusada de participação no sequestro de Marcelinho Carioca é presa

Quadrilha operava central de golpes em condomínio de luxo no interior de São Paulo; vítima teve prejuízo de R$ 50 mil

Uma mulher acusada de participação no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca foi presa em flagrante na última sexta-feira (21) em um condomínio de alto padrão na cidade de Igaratá, interior de São Paulo. A suspeita, cujo nome não foi divulgado, é apontada como integrante de uma quadrilha especializada em aplicar golpes.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a quadrilha utilizava tecnologia avançada, com comunicação via satélite, e se passava por funcionários de bancos para enganar as vítimas. Durante a operação, outras 11 pessoas, com idades entre 22 e 30 anos, também foram presas.

A polícia chegou ao condomínio após uma denúncia dos vizinhos, que estranharam a movimentação constante de pessoas portando notebooks, fones de ouvido e outros dispositivos eletrônicos. Alguns dos criminosos tentaram fugir pelos fundos da residência, mas acabaram se machucando e foram capturados. Os outros foram presos sem resistência.

Na casa foram apreendidos 12 notebooks, 18 celulares, cinco fones de ouvido e três veículos. O caso foi registrado como furto, associação criminosa, desobediência e apreensão de objeto. Um dos policiais contatou uma das vítimas, uma juíza de 76 anos do Rio de Janeiro, que teve quase R$ 50 mil transferidos de sua conta por um dos golpistas que se passou por seu gerente bancário.

A polícia encontrou nos computadores da quadrilha roteiros detalhados que orientavam os executores operacionais sobre como enganar as vítimas. Isso reforça a sofisticação e organização do grupo criminoso.

O envolvimento da suspeita com o sequestro de Marcelinho Carioca ocorreu em dezembro do ano passado. O ex-jogador foi sequestrado em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, após sair de um show na Neo Química Arena. Ele e uma amiga, servidora da Secretaria de Esportes e Lazer de Itaquaquecetuba, foram mantidos em cativeiro. Durante o sequestro, Marcelinho foi forçado a gravar um vídeo afirmando que tinha um caso com a amiga, numa tentativa de despistar as investigações.

Sete pessoas foram indiciadas pelo sequestro de Marcelinho Carioca. O ex-jogador foi encontrado pela polícia e expressou seu descontentamento por ter sido obrigado a gravar o vídeo. A Justiça marcou para o próximo dia 2 de agosto o julgamento dos sete réus envolvidos no sequestro.

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