Nova Política no DF é como colocar remendos novos em roupas velhas

A onda do novo não cola em sistema velho que comanda os partidos tradicionais

Por Helio Rosa

Por mais que possíveis candidatos em 2022 tentem repetir o que houve nas eleições passadas, no qual foram eleitos políticos desconhecidos, agora a estratégia do xadrez eleitoral é outra.

Quem conseguiu ser eleito com este viés não será mais novidade. O pior é ter construído uma casa na areia. Fizeram o inverso na política, onde primeiro se constrói a base eleitoral. Foram eleitos sem ela e agora procuram se reeleger sem tê-la consolidada.

Uma coisa é entrar na renovação política com o corpo pronto e colocar só o rosto. Difícil mesmo é conseguir incorporar o mesmo rosto no mesmo corpo, principalmente quando o corpo tem vida própria e não quer mais usar o mesmo rosto. Neste caso, vai ter que procurar um novo corpo que pode não possuir a mesma massa eleitoral.

De um lado no DF, há um grupo de centro esquerda que quer ser nova política, mas precisa combinar isso com os partidos tradicionais. De outro, um grupo de centro que abandonou o corpo e quer se restabelecer. Mas na verdade, os políticos tradicionais, donos dos partidos, em ambos os casos, estão vendo tudo isso, vão retomar a direção e mudar o jogo eleitoral.

Quem tem boca fala o que quer e quem tem cabeça também pensa o que quer, só tem que realmente saber se o povo quer ou se o corpo político vai ceder espaço novamente para o rosto ocupar este tabuleiro eleitoral que está sob nova direção, mas com enxadristas antigo!

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