o olhar de quem serviu à Casa — Senado Notícias


A Agência Senado conversou com dois desses servidores que presenciaram a história na sua jornada diária. 

25 de agosto de 1961. O Brasil enfrentava uma de suas graves crises políticas. Enquanto o então presidente da República, Jânio Quadros, renunciava ao mandato, assumia como servidor do Senado o pernambucano, formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rubem Patú Trezena. 

Vindo do Rio de Janeiro, ele já chegava ao Congresso presenciando o senador Auro de Moura Andrade, então presidente da Casa, empossar interinamente na Presidência da República o então presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. O deputado precisou assumir porque o vice-presidente, João Goulart, estava na China. 

Foi de dentro do Senado, mais precisamente no setor de Arquivo, que Rubem acompanhou toda a agitação política em que os congressistas aprovavam o parlamentarismo no país e, logo em seguida, empossavam João Goulart no cargo de presidente da República — para ele, um momento que despertou o interesse do seu grupo de colegas de trabalho, conhecido internamente como os “esquerdistas”. 

— A gente tinha um grupinho interessado, hoje seríamos chamados de esquerda, então a gente era mais conhecido por isso. Não éramos bem-vistos, porque a turma era tradicional, a cúpula (…). Foi uma época muito rica para o Brasil. A gente participava dessas coisas todas, íamos para o Plenário ouvir os grandes discursos, os grandes oradores que existiam naquele tempo. 



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