o Plano Agache, nos anos 30, previa Centro futurista com praça monumental.
A gestão do prefeito Antônio Prado Júnior, entre 16 de novembro de 1926 e 24 de outubro de 1930, foi marcada pela abertura de ruas, calçamento, mudanças de alinhamento, obras de saneamento e construção de escolas.
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Com este fim ele contratou o urbanista francês Alfred Agache para elaborar o Plano de Remodelação, Extensão e Embelezamento da Cidade. O projeto, que ficaria conhecido como Plano Agache, pretendia organizar o crescimento do Rio, determinando áreas de expansão, prevendo a criação de redes de serviço e tratando da instalação da infra-estrutura urbana.
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Concluído em 1930, introduziu no cenário nacional algumas questões típicas da cidade industrial, tais como o planejamento do transporte de massas e do abastecimento de águas, a habitação operária e o crescimento das favelas.
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O Plano Agache era bem extenso e planejou não só, na época, a cidade do Rio de Janeiro mas toda a extensão do Distrito Federal, incluindo zonas rurais, industriais e subúrbios e sua ligação com as demais cidades e regiões do país.
Na ponta do Calabouço seria construída uma praça monumental, “a entrada do Brasil” e quarteirões de edifícios com praças e calçadas.
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Para inaugurar o conjunto, seria realizada uma exposição universal para para atrair a atenção do mundo para a nova cidade.
O plano antecipou em 30 anos algo similar planejado em Brasília, a nova capital federal. Uma cidade dividida rigidamente por setores, como hoteleiro, comercial, residencial.
O projeto nasceu três anos depois do lançamento de Metropolis e foi a tentativa do Agache de criar a sua propria cidade futuristica – impossível de existir na vida real, ao menos que demolissem todo o Rio de Janeiro e criassem uma cidade do zero.
Acabou que, como sempre, não foi adiante e poucos projetos de Agache saíram do papel.
FONTE: bafafa.com.br