O que se sabe sobre a “vertigem” de Lula

Presidente passou mal após o almoço e foi levado ao hospital para exames; repousa no Palácio da Alvorada


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sentiu-se mal na tarde desta segunda-feira (26/5) e precisou ser levado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, onde realizou exames médicos. O diagnóstico foi de labirintite. Lula deixou o Palácio do Planalto por volta das 14h40, após apresentar um quadro de vertigem.

A médica Ana Helena Germoglio, que acompanha o presidente, recomendou a realização dos exames por precaução. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), o presidente passou pelos procedimentos médicos e foi liberado para repousar em casa. Lula encontra-se no Palácio da Alvorada, onde permanece sob cuidados.

O Hospital Sírio-Libanês informou que foram feitos exames de imagem e de sangue, todos dentro da normalidade. “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, nesta segunda-feira, 26 de maio, quadro de vertigem, com diagnóstico de labirintite. Realizou exames de imagem e de sangue no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, todos dentro da normalidade. Já se encontra no Palácio da Alvorada, onde deve permanecer em repouso ao longo do dia”, diz o comunicado.

Em decorrência do episódio, Lula cancelou as reuniões previstas para o período da tarde com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda). Também foi suspenso o encontro com a ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), que constava na agenda presidencial.

Não há confirmação oficial sobre os compromissos do presidente nos próximos dias. Estava prevista uma viagem ao Paraná na quinta-feira (29/5), onde Lula participaria de um evento ao lado de representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas a programação ainda não foi atualizada.

O estado de saúde do presidente tem sido tema recorrente desde o final de 2024, quando ele foi internado para tratar uma hemorragia intracraniana. Em abril deste ano, apareceu com curativos no rosto e na mão. Segundo a Secom, tratava-se de um procedimento dermatológico simples e de um arranhão causado por uma de suas cachorras.

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