O shibari: a técnica de amarração erótica

A técnica japonesa surgiu como uma arte marcial e hoje em dia é usada de forma erótica.
shibari

termo japonês Shibari significa prender ou amarrar. A história da prática começa no Japão Feudal, quando os samurais utilizavam uma arte marcial chamada Hojojutsu para imobilizar prisioneiros de guerra com cordas. De arte marcial para a arte sensual , a amarração com cordas ganhou uma valorização erótica, dando origem ao fetiche japonês Kinbaku (escravidão dentro das cordas).

A prática passou a ser focada no apelo visual e sensual das cordas. A interação e atração sexual se resumem no dominante amarrar sua “dorei” (escrava das cordas) para obter sua submissão, exercendo controle durante todo o ato. Essa prática, do uso sensual de amarrações com cordas, é comum entre os adeptos do BDSM, segundo Marcos Santos, Psicólogo Especialista em Sexualidade Humana da Plataforma Sexo sem Dúvida .

Como praticar o shibari?

As variações da prática que podem envolver maior gentileza ou firmeza no uso das cordas. A tortura é vista com frequência em eventos fetichistas com diversas demonstrações de práticas BDSM em meio ao couro, látex, coleiras, mordaças, cordas e muito mais.

“Existem grupos, bares e casas noturnas próprios para prática pública do shibari, para que os fetichistas e curiosos possam estar em contato com esta experiência sensorial”, diz Santos.

Para fazer a prática com segurança, as cordas de fibra natural orgânica, como juta, cânhamo, algodão, bambu, são as mais utilizadas e recomendadas. Elas são escolhidas de acordo com as preferência da pessoa a ser amarrada. “A textura, leveza, som, torções, brilho, são levados em consideração.  Nas fibras naturais estão reunidas todas as qualidades necessárias para realizar essa prática”, acrescenta.

Quais são os cuidados que a pessoa deve ter ao praticar o shibari?

Nas práticas do BDSM o shibari encontra suamodalidade sexual e fetichista. Basicamente, o casal se divide em mestre e submisso – no caso, quem amarra e quem será amarrado.

O submisso adota um papel de obediência no qual ele permanece sob a vontade de outro, que adota um papel dominante. As cordas funcionam como uma extensão dos dedos do dominante. O que o dominante faz quando tem a pessoa “submissa” em suas mãos depende do relacionamento entre os dois.

Importante destacar que, por mais que o shibari esteja relacionado ao BDSM, é o nicho artístico que ganha mais adeptos a cada dia. Essa dinâmica acontece de maneira diferente quando a busca por novas sensações se relaciona com o sentimento artístico (imagem da performance, sentir perder o controle e ganhar descobertas).

FONTE: iG

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