FONTE: HISTÓRIA ISLÂMICA
Na imagem: à esquerda: um muçulmano africano tuaregue de Agadez no Níger trajando seu turbante. À direita: um muçulmano europeu kosovar albanês trajando seu turbante.
A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo.
A palavra turbante tem rigem persa (dulband), em turco tülbent) consiste em uma grande tira de tecido enrolada sobre a cabeça, e de uso muito comum na Índia, Ásia e em algumas regiões da Jamaica.
Para além das utilidades práticas notadas a primeira vista, como proteger-se do sol escaldante e das tempestades e areia, o turbante na cultura islâmica possuí muitos significados espirituais atrelados à religião. Segundo os ensinamentos do Profeta, é parte da indumentária angelical, coroa dos árabes e distintivo dos muçulmanos, além de uma sempre presente mortalha.
Pela morte poder alcançar o fiel em qualquer lugar, o turbante que estivesse trajando deveria ter o dobro de seu tamanho e ser mais largo que seus ombros, permitindo a quem o encontrasse enterrá-lo segundo o rito do Islã. Sendo um lembrete da morte constante na cabeça.