A construção da Casa da Mulher Brasileira, na Quadra 100 de Sol Nascente, está em ritmo acelerado. A obra está na fase de acabamento, com a aplicação de revestimentos de parede e piso, instalação de portas e finalização de detalhes no teto. Esse projeto é fruto de uma parceria entre Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Secretaria da Mulher, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, e visa oferecer um espaço seguro e acolhedor para as vítimas de violência, com serviços essenciais centralizados em um único local.
A edificação, que conta com uma área construída de 312,42 m² em um lote de 865,66 m², vai contar com uma série de instalações, incluindo recepção, salas de atendimento, brinquedoteca e áreas de conveniência.
“Esta obra representa um passo importante na luta pelo enfrentamento à violência contra a mulher, oferecendo um espaço que vai além do atendimento básico, promovendo acolhimento e empoderamento para as mulheres do Sol Nascente e região”, destacou Fernando Leite, diretor da Novacap.
Com um valor contratual de R$ 1.659.908,36, a construção é realizada pela empresa Sagres Engenharia Ltda.
Além das instalações internas, o projeto também inclui a construção de áreas de estacionamento, paisagismo, locais para embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e conforto das usuárias. A Casa da Mulher Brasileira será uma referência no combate à violência de gênero, alinhada às políticas públicas de proteção e promoção dos direitos das mulheres.
Mais unidades
Um dos principais serviços oferecidos nas Casas da Mulher Brasileira (CMBs) são os atendimentos psicossociais realizados por uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais. Outras três unidades estão em construção, com previsão de entrega até o final do ano. Localizadas estrategicamente em áreas de fácil acesso nos centros de Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião , todas estão sendo construídas próximas ao transporte público e com acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs).
Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esses espaços multifuncionais não apenas oferecem suporte, mas também representam a união de esforços para erradicar a violência de gênero. “É uma grande conquista para as mulheres do DF. Aumentaremos significativamente o atendimento humanizado e integral às mulheres vítimas de violência, oferecendo um espaço acolhedor e seguro onde elas podem receber apoio emocional, psicológico e jurídico, destaca a gestora. “Além disso, essas unidades também são fundamentais para promover a autonomia econômica das mulheres, oferecendo oportunidades de capacitação e geração de renda”, completa e enfatiza que essa combinação de suporte integral e capacitação é essencial para que as mulheres possam romper o ciclo de violência e reconstruir suas vidas com dignidade e esperança.
*Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)