09/08/2024 às 15:38, atualizado em 09/08/2024 às 15:51
Ação coordenada do governo percorreu três quadras da região, resultando em três pessoas atendidas e três ocupações irregulares removidas de áreas públicas
Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
As ações coordenadas para o atendimento à população em situação de rua tiveram andamento, em Ceilândia, nesta sexta-feira (9). Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) percorreram três pontos da região para oferecer acolhimento aos envolvidos.
Três pessoas receberam atendimentos e três ocupações irregulares foram removidas de áreas públicas, totalizando três caminhões de entulho e materiais inservíveis. As equipes estiveram nas quadras QNN 39, QNN 25 e no Canteiro Central entre a QNO 11 e a QNO 3.
Durante a operação, órgãos de diversas pastas do GDF ofereceram oportunidades de emprego, serviços de saúde, educação, assistência social, orientação sobre tratamento a animais domésticos, deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para quem não consegue arcar com aluguel.
Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar.
As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF, coordenado pela Casa Civil.
Política pública
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.