Paulo Freire 100 anos: A Pedagogia do Absurdo (não do oprimido)

Não se fala contra dogmas, mas, se serve de consolo, a pedagocia de Paulo Freire se assemelha a construir uma pirâmide de ponta cabeça - obviamente é impossível

Hoje centenas de matérias pseudocientíficas vangloriarão os 100 anos do nascimento daquele que foi intitulado (pelo governo Dilma), de “Patrono da Educação Brasileira”.

Por Tiago Lucero*

A despeito de centenas de críticas, muito bem construídas dentro dos mais duros critérios científicos, você não ouvirá falar dessas, terá de se contentar com inúmeras prolações jornalísticas enaltecendo o tal “educador” (lembrando que jornalista é aquele que fala de tudo saber de nada).

Isso se dá porque Paulo Freire não é mais um homem da história recente do Brasil – É UM DOGMA.

Tanto é que uma juíza, em decisão recente, estipulou uma multa ao governo que aí está caso este “atente contra a dignidade de Paulo Freie” – a despeito dos descalabros verborrágicos dos mandantes de plantão, de falto leia-se “atentando à dignidade” por DISCORDAR.

De fato esta “multa” já foi instituída a muito dentro da academia brasileira – vá lá tentar publicar algo cientificamente construído que critique o “semideus” da educação brasileira para ver o que acontecerá com sua carreira científica!

Fato curioso é que os jornalistas certamente enaltecerão seu reconhecimento internacional.

Aqui vale lembrar que, destarte uma escola experimental nos confins de Portugal, nenhum país do mundo (além do Brasil) pôs sistematicamente em prática suas teses e, DE FATO, nas escolas de pedagogia mundo a fora, quando ele é lembrado, é como uma mera curiosidade em pouquíssimas linhas. Esta fama internacional de Paulo Freire é uma das mais antigas “fake news” criadas em terra brasilis.

De certo também não ira ler você aqui nada melhor construído e contundente. Ademais pudesse me estender facilmente por páginas e páginas de críticas construídas sociológica, antropológica, psicológica, pedagógica, cientificamente sobre a “obra” do “pedagogo”, não o farei, não perderei mais meu tempo – é um dogma lembra? De que adianta falar contra um dogma?

Em terra de cego quem tem um olho não é rei, é louco, e estou cansado de levar essa pecha.

 

*Tiago Lucero é antropólogo formado pela Universidade de Brasília, estudutou ainda Sociologia, Economia e Direito, é especialista em antropologia econômica.

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