Nesta terça-feira (30), a Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, por meio da 15ª DP, com o apoio da Divisão de Inteligência da PCDF e da Polícia Civil de Pernambuco, deflagrou a 2ª fase de uma operação e prendeu dois homens, de 25 e de 38 anos, suspeitos de terem assassinado um homem. O crime ocorreu na QNM 18, em Ceilândia, no dia 16 de abril de 2023.
As mandantes do crime, a ex-mulher da vítima e uma amiga dela, foram presas preventivamente em novembro de 2023. Com o decorrer das investigações, os executores do homicídio foram identificados.
Os autores, ambos moradores da cidade de Ipojuca/PE, eram conhecidos da ex-mulher da vítima, a qual os contratou para executar o ex-marido. Com a colaboração da comparsa, ela monitorou a rotina da vítima e, juntas, adquiriram uma motocicleta em um leilão, veículo que foi utilizado no crime. Os autores mataram a vítima assim que ela saiu de um culto, em uma igreja na região.
Além dos executores do crime, presos na cidade de Ipojuca/PE, outras duas mulheres, de 28 e 72 anos, ambas moradoras de São Sebastião, também foram presas por participação no delito.
Conforme apurado, a mulher de 72 anos teria aconselhado a ex-mulher a acabar com a vida do ex-marido, pois ele iria tomar a guarda do filho em comum do casal. Ela, que era conselheira espiritual, ainda orientou a mandante do homicídio a respeito de como deveria vigiar a rotina do ex-companheiro e também a auxiliou na escolha do melhor momento para a execução do homicídio.
Já a mulher de 28 anos de idade, companheira da comparsa da ex-mulher da vítima, foi apontada como a responsável por obter a arma de fogo utilizada pelos executores no homicídio planejado pelas mandantes.
Segundo apurado, cada um dos executores do crime teria recebido da ex-mulher da vítima a quantia aproximada de R$ 20 mil para matarem o ex-companheiro. A motivação por trás do crime estaria relacionada ao alegado temor da ex-mulher da vítima de que ele obtivesse a guarda do filho do casal.
Todos os investigados irão responder por homicídio qualificado, cuja pena prevista varia de 12 a 30 anos de prisão.
Assessoria de Comunicação/DGPC
PCDF, excelência na investigação.