No final da tarde de quarta-feira (2), a 9ª DP (Lago Norte), em articulação com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), capturou um homem, em Planaltina de Goiás/GO, que era o terceiro e último procurado de um grupo criminoso que roubou residência no Lago Norte, inclusive com tortura psicológica e violência física contra o idoso dono da casa. Depois de uma busca que já durava cerca de dois meses, o autor foi encontrado na casa de um comparsa.
Durante o período de fuga, o criminoso havia alugado quatro casas distintas, nas quais ficava aleatoriamente trocando de endereços, confundindo as tentativas de localização. Contudo, nos últimos dias, ele demonstrou despreocupação, pois pensava estar protegido pela lei eleitoral. De fato, a legislação eleitoral veda o cumprimento de mandado de prisão entre cinco dias antes e 48 horas após a eleição. Todavia, o procurado estava com seu título de eleitor suspenso, bem como possuía condenação anterior por crime inafiançável, circunstâncias essas que permitiram o cumprimento do mandado de prisão preventiva emitido em seu desfavor mesmo dentro do período de eleições. Agora, ele se encontra à disposição da justiça para responder por seus crimes.
O comparsa que lhe ajudou durante o período de fuga responderá pelo crime de favorecimento pessoal. A coautora do crime e ex-companheira de preso de ontem havia sido presa semana passada durante atendimento em uma consulta odontológica, também em Planaltina de Goiás/GO, oportunidade em que policiais a capturaram.
O CRIME
Na manhã do dia 19 de agosto de 2024, três criminosos encapuzados entraram na casa do idoso na QI 10, amarraram o proprietário e o torturaram psicologicamente por três horas, inclusive com socos no rosto, para que fornecesse informações sobre senhas de cartões bancários e o esconderijo de outros bens. Após subtraírem o carro, joias, cartões, televisão, celulares e outros objetos do interior da residência, empreenderam fuga para Planaltina de Goiás/GO, deixando o senhor amarrado, o qual depois foi encontrado pela empregada da casa ao chegar para trabalhar.
A coautora era cuidadora da vítima e foi quem forneceu as chaves da casa para o grupo. Com a prisão do indivíduo, todos os três envolvidos encontram-se presos preventivamente, tendo o crime sido totalmente esclarecido. Os três criminosos foram indiciados por associação criminosa e roubo qualificado pela restrição de liberdade, com penas em abstrato que somam mais de 18 anos.
“Aproveita-se o ensejo para reforçar à população que seja criteriosa na contratação de colaboradores domésticos que tenham acesso as chaves da casa. Sugere-se sempre a troca de fechaduras, quando exista suspeição e ocorram eventuais demissões desses colaboradores”, destaca o delegado da 9ª DP, Erick Sallum.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
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