PCDF realiza o I Workshop de Perícia Criminal

 

A integração entre a perícia científica e as equipes de investigação em busca da excelência na elucidação de crimes foi o tema do I Workshop de Perícia Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal – 2024, promovido pelo Departamento de Polícia Técnica – DPT, na última terça-feira, dia (2), no auditório da Delegacia-Geral da PCDF.
O delegado-geral adjunto, Benito Tiezzi, frisou que o objetivo é apresentar a carta da serviços que pregam instrumentos da investigação criminal. Raimundo Cleverlande, diretor do DPT, explicou que esse é o primeiro de uma série de workshops para troca de experiências e mostrar o que cada um pode oferecer para que a polícia entregue com cada vez com mais qualidade seu produto final que é a investigação criminal.
Foram destacados os investimentos recentes da gestão da PCDF na aquisição de equipamentos de ponta e softwares de Inteligência Artificial para o incremento do trabalho pericial e a dedicação dos profissionais de todos setores da corporação. Como exemplo, os representantes do DPT mencionaram vários crimes de grande comoção social elucidados pela PCDF e com condenação dos autores. Vanessa Magalhães, perita do Instituto Médico Legal (IML), detalhou a perícia do caso do menino de 9 anos decapitado vivo e carbonizado pela própria mãe e sua companheira, ocorrido em Samambaia Norte, em 2019. As autoras foram condenadas a 129 anos de prisão.
Samuel Texeira Gomes, diretor do Instituto de Pesquisa de DNA Forense – IPDNA e a diretora-adjunta do Instituto de Identificação – II, Vanessa Spagnelo falaram sobre o trabalho da perícia no caso elucidado em tempo recorde – menos de um mês. A maior chacina da história do DF, que vitimou dez pessoas da mesma família em dezembro de 2022, foi investigada por uma força-tarefa da PCDF. Em janeiro de 2023, foram identificadas as vítimas por meio de análise de impressões digitais, coleta de vestígios, necropsia e confronto genético. Os acusados foram presos pelos crimes de latrocínio, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro qualificado pelo resultado morte, homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáveres. As penas somadas podem variar de 190 a 340 anos de prisão.

Produtividade e pioneirismo:

A PCDF também é pioneira em várias inovações investigativas. Em 1996, foi a primeira polícia do Brasil a trabalhar com exame de DNA. Em 2012, teve o primeiro banco de perfis de genéticos. Por meio desse banco de dados foram identificados 92 estupradores em série que atacaram 262 vítimas.
O IML realiza por ano 23 mil exames de custodiados; 1,4 mil exames por ano de atos libidinosos, dos quais 70% das vítimas são menores de 18 anos; 360 exames de embriaguez; 1,1 mil perícias indiretas por ano, nas quais são analisados documentos médicos.
Já o II, atende 1,3 mil pessoas por dia na identificação civil. Também possui “a maior capela do mundo”, uma câmara de revelação para realização de coletas de vestígios em veículos automotivos com altíssima precisão.
A perita Cynthia Nascimento, chefe substituta da Central de Guarda e Custódia e Vestígios – CGCV, revelou que a central pioneira foi criada pela Lei Distrital 2.835/2001.
O diretor do Instituto de Criminalística – IC, Fábio Braga, apresentou os números da produção anual do Instituto: 31 mil laudos; 53 mil exames; perícia de 1 mil toneladas de drogas; 10 mil veículos vistoriados; e participação em 100 operações. Ele descreveu os bancos de perfis balísticos para crimes do DF e o ABIS, capaz de vincular com casos de outros estados.
O delegado-chefe da Coordenação de Repressão a Homicídios e Proteção à Pessoa – CHPP, Laerte Rosseto, concluiu demonstrando a necessidade do trabalho integrado entre investigação e perícia em busca da excelência na investigação por meio de vários exemplos de investigações exitosas que deram resposta à sociedade.
O delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, encerrou o evento reforçando que a gestão dará continuidade a iniciativas de trocas de experiência entre os vários setores da PCDF aprimorando resultados.

Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação



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