PGR apontou que governador do Amazonas superfaturou respiradores

O BSB Times já havia noticiado as denuncias da Procuradoria Geral da República apontando que o governador do AM tinha ‘domínio completo’ de esquema que superfaturou respiradores

Por Hélio Rosa para o BSB Times

Ademais agora a mídia tradicional focar a culpa pelo caos nos hospitais do Amazonas no suposto descaso do Governo Federal, o órgão máximo do Ministério Público sinalizou o superfaturamento de respiradores pelo governo do Amazonas a mais de 6 meses.

Em reportagem do Globo do início do julho de 2021 a PGR (Procuradoria Geral da República) teria afirmado que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), tinha “domínio completo” de esquema que superfaturou a compra de respiradores mecânicos destinados a pacientes vítimas da Covid-19.

Inclusive, naquele tempo, o jornal GLOBO, apontou documentos oficiais da PGR corroborando o fato:

A PGR (Procuradoria Geral da República) afirma que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), tinha “domínio completo” de esquema que superfaturou a compra de respiradores mecânicos destinados a pacientes vítimas da Covid-19. Em documento obtido pelo GLOBO, a PGR diz que Lima detinha “domínio completo e final” das ações que levaram ao superfaturamento e que exercia o comando do grupo a partir dos “bastidores”, disse em reportagem a Agência O Globo em 01 de julho passado.

Naquele momento, inclusive a Polícia Federal pediu a prisão dos envolvidos, inclusive do governador do estado Wilson Lima, o que foi negado pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Francisco Falcão.

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O prejuízo estimado pela Operação Sangria da Polícia Federal na época foi de R$ 2,1milhões. Recurso desviado pelo que classificou como organização criminosa que operava dentro do Governo do Estado do Amazonas.

A Assembleia do Estado do Amazonas ainda tentou a instauração de processo de Impeachment contra Wilson Lima que, porém, conseguiu articular o “abafamento” do caso no legislativo.

Em que pese não haver julgamento ainda dos fatos pelo judiciário, nos resta perguntar o quanto de “oxigênio” poderia ter sido comprado caso o foco da administração pública no estado do Amazonas fosse a saúde de seus cidadãos, em especial se faltaria algo com os R$ 2,1milhões que a PGR e a Polícia Federal afirmam que foram desviados.

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