Base eleitoral e partido político farão muita diferença nas próximas eleições das câmaras distrital e federal
Planaltina, Arapoanga, Sobradinho I e II, juntas, abrigam mais de 250 mil eleitores, o que coloca estas cidades em uma posição estratégica para a eleição de quatro deputados distritais e um deputado federal nas próximas eleições de 2026.
Com um quociente eleitoral no DF estimado em torno de 65 mil votos para deputado distrital e 150 mil para deputado federal, a conquista dessas cadeiras será um verdadeiro jogo de xadrez político.
O histórico político e social dos candidatos será crucial para a conversão em votos. João Cardoso e Ricardo Vale, com experiência de dois mandatos cada, destacam-se como figuras consolidadas em Sobradinho I e II.
Em Planaltina e Arapoanga, Claudio Abrantes com quatro mandatos, Pepa em seu primeiro, e Aylton Gomes, com dois mandatos anteriores, também possuem bases eleitorais proporcionais e significativas. Entre eles, somente Aylton Gomes tem pretensão de disputar uma cadeira de deputado federal em 2026.
Contudo, o grande desafio será encontrar ou permanecer em partidos com nominatas fortes. Na Câmara Legislativa, a margem de votos e a preferência partidária complicarão a formação de alianças e o convencimento de candidatos a somarem forças nas chapas. Já para a Câmara Federal, a formação de nominata será ainda mais complexa.
A matemática eleitoral exigirá articulação precisa e estratégias bem definidas para garantir um mandato. Se o cenário já é desafiador para os veteranos, para os novatos, a tarefa será hercúlea.
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