Contrato de 4 milhões e 800 mil aponta suposto desvio de finalidade na Saúde
Denúncia de irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde resulta em investigação e pedido de CPI na Câmara de Planaltina Goiás. Blitz dos vereadores revela contratos suspeitos e más condições no hospital municipal, resultando em pedido de CPI.
Os vereadores Carlim Imperador, Victor Dimba e Genivaldo Fagundes lideraram uma blitz que expõe problemas e gera investigação na área da saúde municipal de Planaltina.
Após receberem diversas denúncias sobre a falta de pagamento dos médicos e a contratação de empresas que não estariam prestando serviços, os vereadores decidiram agir. Realizaram uma blitz surpresa no hospital da região para averiguar as alegações.
Ao chegarem ao hospital, os vereadores depararam-se com os funcionários efetivos realizando trabalhos de digitalização de documentos. Ao questioná-los, os servidores afirmaram estar apenas cumprindo ordens da empresa contratada. Essa revelação foi feita na presença do diretor do hospital Santa Rita de Cássia, Genaldo Bessa, que foi interrogado sobre a identidade da empresa. No entanto, o diretor alegou desconhecimento, afirmando apenas que era a mesma empresa contratada pela Secretaria Municipal de Ação Social.
Seguindo a pista do endereço fornecido no contrato, localizado no condomínio Alto da Boa Vista, os vereadores constataram que não havia nenhuma empresa registrada no local indicado. Na verdade, tratava-se de uma residência comum. Ao questionar os vizinhos sobre o funcionamento da suposta empresa, estes afirmaram desconhecer qualquer atividade empresarial no Alto da Boa Vista, onde o contrato no valor de quatro milhões e oitocentos mil reais foi firmado. Cabe destacar que esse contrato foi aditivado pela Secretaria de Saúde, estendendo sua vigência de 2022 para 2023.
Diante dessas evidências, o vereador Carlim Imperador utilizou a tribuna para fazer a denúncia, ressaltando problemas como ferrugem nos equipamentos, falta de assepsia na lavanderia e outras irregularidades. Banheiros interditados e alojamentos inadequados para os médicos também foram mencionados.
Obs.: Entramos em contato com o prefeito Cristiomário, mas, até o fim da redação, não obtivemos resposta. Inclusive, o número pessoal que ele nos passou para o direito ao contraditório, a nossa ligação foi recusada por algumas vezes. Continuamos oferecendo o espaço para a sua versão.
