Fortalecer a prevenção, o monitoramento e a resposta às necessidades da população do Distrito Federal. Com esse objetivo a Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou, nesta quinta-feira (31), a elaboração da Política Distrital de Vigilância em Saúde (PDVS). A oficina, realizada no auditório da Universidade Paulista de Brasília (Unip), reuniu profissionais da área para discutir o texto do documento.
“Queremos que a política alcance tanto a diversidade quanto as necessidades específicas de cada região administrativa. O encontro de hoje é parte de uma construção que estamos realizando há dois anos”, aponta o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. A nova norma irá orientar as ações da pasta nos próximos anos.
Até sexta-feira (1º/11), cerca de 100 profissionais debaterão pontos essenciais para o setor, como epidemiologia, vigilância ambiental e sanitária e saúde do trabalhador. O primeiro dia incluiu discussões sobre estratégias inovadoras e atividades em grupo para desenvolver e revisar o documento norteador da política.
Entre os participantes está a coordenadora do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde do Núcleo Bandeirante (Nuval/NB), Keyla Brito. “Essa oficina é fundamental para podermos traçar planos desde já, especialmente no período de chuvas. É também uma forma de reforçar o compromisso de proteger a população de epidemias que possam ocorrer futuramente”, avalia.
Ação conjunta
A PDVS faz parte do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 e está inserida no programa Saúde em Movimento. A elaboração da política está sob a coordenação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) com o apoio de setores da SES-DF, como as diretorias de Vigilância Epidemiológica (Divep), Sanitária (Divisa), Ambiental (Dival) e de Saúde do Trabalhador (Disat).
“Construir esse documento exige enfrentar vários desafios, especialmente pela necessidade de uma participação coletiva ampla, que envolve tanto consensos quanto divergências. Estamos trabalhando para que, até 2026, essa política distrital esteja plenamente consolidada no DF”, assegura Martins.
*Com informações da SES-DF