Paulo Sérgio Milato, de 52 anos, cumpria pena em regime semiaberto e faleceu enquanto trabalhava em empresa ao lado do presídio.
Paulo Sérgio Milato, de 52 anos, condenado por estupro, morreu na última semana após engasgar com o próprio sangue durante uma crise de tosse. O incidente ocorreu em uma empresa de plásticos, localizada ao lado da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, onde ele cumpria pena no regime semiaberto. Paulo havia sido diagnosticado com tuberculose, e a crise aconteceu durante seu turno de trabalho.
De acordo com um carcereiro que testemunhou o ocorrido, Paulo começou a passar mal durante a crise de tosse e vomitou sangue, falecendo ainda no local. Fontes relataram que, mesmo após a morte, as atividades na empresa continuaram, gerando indignação entre os presos e funcionários. “Não tinha que ter perícia? Os presos estavam muito chateados com o descaso”, disse uma fonte ao Metrópoles.
Paulo Sérgio foi condenado em janeiro de 2017 a mais de 10 anos de prisão após violentar uma mulher na cidade de Araras, interior de São Paulo. Ele havia sido beneficiado com a progressão para o regime semiaberto e trabalhava das 14h às 22h na empresa, retornando ao presídio após o expediente. A causa de sua morte, associada à tuberculose, levantou preocupações entre funcionários do presídio, que afirmaram que Paulo havia passado por uma consulta médica dias antes, mas continuava trabalhando.