Primeiro ciclo da Carreta da Inclusão teve mais de 11 mil atendimentos em seis cidades


Nos últimos meses, os serviços públicos voltados às pessoas com deficiência (PcDs) estiveram mais próximos dos cidadãos. Entre julho e setembro, seis cidades receberam o projeto itinerante Carreta da Inclusão, que ofereceu acesso a carteiras de identificação, atendimentos jurídicos e sociais, suporte de empregabilidade e experiências tecnológicas inclusivas. A iniciativa é promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF).

Gama, Samambaia e Santa Maria foram as regiões recordistas de atendimentos no projeto itinerante Carreta da Inclusão | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

“É essencial o governo estar próximo à população; além de ampliar as cidades, queremos ter outros níveis de suporte e atendimentos para as pessoas com deficiência”

Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência

O primeiro ciclo do projeto contou com 11.125 atendimentos e entregou 2.802 carteiras de identificação da pessoa com deficiência. O projeto começou no Guará, onde foram prestados 1,2 mil atendimentos e retiradas 500 carteiras. Já o encerramento foi em Planaltina, onde foram registrados 1.813 atendimentos e entregues 470 documentos. Gama, Samambaia e Santa Maria foram as regiões recordistas de atendimentos, com 2.150, 2.139 e 2.048, respectivamente. O programa também passou pelo Recanto das Emas, com 1.175 atendimentos e 365 carteiras concedidas.

Boa aceitação

“O balanço foi muito positivo”, afirmou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. “Observamos que foi um programa muito bem-aceito pela comunidade – não só no retorno quantitativo, mas qualitativo, com feedbacks da qualidade do atendimento. Observamos que nas comunidades onde há uma população mais vulnerável houve mais procura.”

Santos adiantou que a Carreta da Inclusão terá um novo ciclo ainda este ano, quando vai passar por Brazlândia, Ceilândia e São Sebastião. Para 2025, a expectativa é que o programa percorra dez regiões administrativas. “É essencial o governo estar próximo à população; além de ampliar as cidades, queremos ter outros níveis de suporte e atendimentos para as pessoas com deficiência”, reforçou o gestor.

Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília

Serviços

Um dos destaques do projeto Carreta da Inclusão foi a arena gamer, onde os visitantes tinham acesso a jogos eletrônicos adaptados com tecnologia assistiva, free play e ao projeto Gamifica-DF, da Secti, com possibilidade de inscrição em cursos de capacitação gratuitos nas áreas de desenvolvimento de jogos, design e marketing.

“A Carreta da Inclusão facilitou o acesso a uma enorme diversidade de serviços públicos, atendendo demandas de mobilidade, benefícios sociais, empregabilidade e dando acesso à tecnologia”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “Isto demonstra o quanto a iniciativa foi bem-recebida em todas as localidades por onde passou.” 



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