No Amazonas é Assim
Uma bela morena chamada Brenda Ohana Brito, 25 anos, está foragida. Ela é a responsável por lavar dinheiro para uma organização criminosa e destruir as provas. Brenda, mais conhecida como “Princesinha do Pó” é a namorada de um dos “Irmãos do Pó”, preso no âmbito da Operação Sistema, é procurada por equipes da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Brenda é considerada foragida após a Justiça expedir mandado de prisão temporária em seu nome.
De acordo com as informações levantadas, Brenda fez movimentações financeiras de altos valores consideradas suspeitas. As transações eram sempre em benefício do grupo criminoso, do qual o namorado, Gilberto Cardoso, era um dos líderes.
As transferências, muito superiores à condição patrimonial da mulher, chamou a atenção dos investigadores. Os movimentos nas contas bancárias levantaram suspeitas sobre a lavagem de dinheiro faturado com o tráfico de cocaína.
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Além disso, as investigações apontam que a Princesinha tentou destruir provas envolvendo a atividade criminosa dos traficantes. Graças ao tráfico, Brenda passou por transformações tanto no corpo quanto no estilo de vida. Imagens obtidas pela Na Mira mostram a evolução da beldade, que passou por procedimentos estéticos e cirúrgicos, entre eles o implante de volumosas próteses de silicone. Outras fotos mostram Brenda curtindo férias em praias paradisíacas e em hotéis de luxo.
AEROPORTOS ACIONADOS
A PCDF incluiu o nome de Brenda no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça. Todos os aeroportos do país também receberam o sinal de alerta para que Brenda seja detida ao tentar embarcar ou desembarcar em qualquer estado.
Os “Irmãos do Pó” pertenciam a uma organização estruturada que financiava, transportava, armazenava e distribuía centenas de quilos de cocaína. Ao longo de três anos, investigadores mapearam a ação da quadrilha responsável por abastecer grandes traficantes da região Centro-Oeste.
Em 4 de maio, a Operação Sistema cumpriu 14 mandados de prisão temporária e 60 de busca e apreensão no DF, com apoio de outras forças policiais, de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. No total, a PCDF pediu, e a Justiça deferiu o sequestro de 56 bens móveis e imóveis, como 29 veículos, entre eles três Porsches e cinco jet skis.
Também foi solicitado o bloqueio das contas bancárias de todos os alvos, incluindo um prédio inteiro na Vila Telebrasília.