Quando passamos pelas gôndolas de ovos do supermercado, ou nas barracas de ovos na feira, sempre surge uma dúvida. Qual tipo de ovo escolher? Os brancos ou os vermelhos? Embora estes últimos tenham um custo de produção mais alto, isso não significa que a qualidade deles seja superior.
Segundo a revista eletrônica de receitas The Kitchn, a diferença no custo ocorre exclusivamente devido ao fato de que a cor do ovo está relacionada à raça e ao tratamento da galinha que o põe. Galinhas que botam ovos vermelhos são geralmente maiores do que as poedeiras de ovos brancos e possuem necessidades nutricionais diárias mais calóricas.
Outro mito muito comum é o de que galinhas brancas sempre põem ovos brancos e que as galinhas com penas vermelhas botam ovos vermelhos. Apesar de a cor da galinha ter influência sobre a cor dos seus ovos, a pena não é o único elemento a considerar. O melhor indicador, acredite, é a cor dos lóbulos das orelhas das penosas.
Basta observar aquele pedaço de pele na cabeça da galinha, um pouquinho abaixo onde deveria ter uma orelha: se aquela pele for branca, os ovos da galinha provavelmente serão brancos. E alguém poderia perguntar: e os ovos da galinha Araucana, do Chile, com lóbulos verde-azulados? Pois é, os ovos dela são verde-azulados.
Quais ovos são mais nutritivos? Os brancos ou os vermelhos?
A princípio, não existe nenhuma diferença entre ovo branco ou vermelho. A diferença entre eles, como vimos, é a raça das galinhas. As galinhas brancas e as galinhas de granja tendem a botar mais ovos brancos, enquanto as chamadas “caipiras” botam mais ovos vermelhos.
As primeiras são geralmente criadas em confinamento e são alimentadas com ração, milho e hormônios (em alguns países). Já as galinhas caipiras são em geral criadas soltas, e se alimentam de gramíneas e ração mais saudável. No entanto, independentemente da cor, os ovos recebem os mesmos nutrientes, não havendo grande diferença entre eles.
É possível afirmar que os ovos vermelhos seriam teoricamente mais saudáveis porque não teriam contato com hormônios. Porém, o que se verifica no Brasil, segundo especialistas, é que a questão dos hormônios não possibilita nenhum ganho zootécnico e é economicamente inviável na prática, habitando mais o imaginário das publicações do que a realidade.