O dia do azar foi construído em torno de várias histórias e mitos contados por diferentes culturas e povos
Matéria: O Imparcial*
Dia de sair com os amigos e se divertir depois da semana de trabalho (sem aglomerar), a chegada da sexta-feira é um dos momentos mais comemorados mundialmente. Mas e quando o ‘Sextou’ cai em pleno… dia 13? Se para alguns o número é considerado boa sorte, para outros pode ser sinal de mau agouro.
Para aqueles que acreditam no misticismo da data, a sexta-feira 13 exige cautela, já que o azar está ‘no auge’. Mesmo quem não se considera supersticioso é afetado pelo imaginário popular, que é historicamente carregado de ideias conspiratórias, com filmes de terror recheados de bruxaria, sustos e maldições.
Origens
Existem várias teorias que fazem com que a sexta-feira 13 seja considerada uma data rodeada de trevas. O dia do azar foi construído em torno de várias histórias e mitos contados por diferentes culturas e povos.
A mais provável dessas narrativas vem do século XIV, quando o rei da França, Filipe IV, considerou que a ordem dos Cavaleiros Templários, uma poderosa organização da Idade Média, era ilegal. Em outubro de 1307, exatamente numa sexta-feira 13, ele ordenou que os membros da ordem fossem presos e mortos por heresia. Desde então, a data passou a receber a fama de “amaldiçoada”.
Na numerologia, o 13 é um número paradoxal, que pode expressar tanto risco quanto segurança, podendo simbolizar um período de estar mais ‘pé no chão’. Ou seja, tanto pode dar sorte, quanto azar.
![](https://i0.wp.com/oimparcial.com.br/app/uploads/2021/08/santa_ceia1.jpg?resize=500%2C331&ssl=1)
Outra referência ao número 13 ocorre na mitologia nórdica. Loki, o deus da discórdia, não teria gostado de não ser convidado para um banquete com outros deuses, e por isso causou uma grande confusão, resultando na morte de um dos presentes.
Por último, no mundo cristão, a superstição em torno da data está ligada à Última Ceia, em que Jesus está com seus 12 discípulos, e Judas, o traidor, é chamado o 13º. Sem contar que Jesus foi crucificado numa sexta-feira, portanto…
Curiosidades
Em 2021, o fenômeno da sexta-feira 13 só acontece uma vez, caindo no mês de Agosto, considerado, também, um mês de má fama na numerologia.
Estudos mostram que 10% da população americana tem medo do número 13, o que causa inclusive perdas financeiras que chegam a mais de 800 milhões de dólares, já que muita gente evita até de casar ou trabalhar na data.
Apesar do temor presente em países com Brasil e Estados Unidos a respeito da sexta-feira 13, nos países de língua espanhola e na Grécia a data mais temida é a terça-feira 13. Já na Itália o dia da semana não muda, mas o número sim: 17.
O medo irracional e incomum do número 13 recebeu até um termo psicológico: triscaidecafobia. A fobia em relação à sexta-feira 13 é conhecida por dois extensos termos: parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
E agora?
Entre os vários eventos traumáticos ocorridos em sextas-feiras 13 estão: o bombardeio alemão ao Palácio de Buckingham (setembro de 1940); um ciclone que matou mais de 300 mil pessoas em Bangladesh (novembro de 1970); o desaparecimento de um avião da Força Aérea do Chile nos Andes (outubro de 1972); a morte do rapper Tupac Shakur (setembro de 1996); o acidente do navio de cruzeiro Costa Concordia na costa da Itália, que matou 30 pessoas (janeiro de 2012).
Com tanta tragédia nessa lista, dá até para entender o medo e as superstições envolvidas na sexta-feira 13. Mas, como todos sabem, atos estranhos e catástrofes podem acontecer a qualquer momento. No fim, a história é escrita em todo tempo…
No Brasil*
Os brasileiros ainda têm uma outro motivo para temer o número 13: PT. O número de judas, do mal encarnado, é até hoje vinculado às campanhas do partido de Lula.
Será que a predileção de Lula e seus asseclas pelo número demoníaco revelam algo mais macabro?
* Adendo BSB Times