Desde que a vice-governadora Celina Leão (PP) determinou o fim do teletrabalho por meio do decreto 44.265, publicado no Diário Oficial do DF em fevereiro, sindicatos têm se movimentado para mostrar as viabilidades técnicas e econômicas desse modelo de trabalho.
Por Rogério Cirino
Em um movimento unificado, diversas reuniões foram realizadas com vários sindicatos, como o SindSaúde, Sindireta, Sindfis, Sindetran e a Comissão dos Servidores do GDF, entre outros. Eles também se reuniram com o Tribunal de Contas do Distrito Federal, a Casa Civil e diversos deputados distritais para discutir o retorno do teletrabalho. O objetivo é debater a pauta com todas as esferas de poder do Governo Distrital em busca de uma solução que contemple o teletrabalho sem prejuízo ao GDF e à população.
O decreto 44.265, que determinou o fim do teletrabalho, revogou o decreto 42.462 que regulamentava o regime em definitivo. O teletrabalho já existia antes da pandemia para algumas áreas administrativas do GDF. De acordo com o artigo 11 do decreto revogado, o desligamento de um servidor do teletrabalho deve ser comunicado com 30 dias de antecedência.
Após diversas tratativas, um novo passo foi dado para a volta do teletrabalho no DF. No dia 05/05 às 10h, na Câmara Legislativa do DF, ocorrerá uma audiência pública para apresentação de dados estatísticos que demonstrem a eficácia, economicidade e resolução das demandas recebidas.
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