‘Sou pré-candidato pelo PMN-DF’, diz o jornalista Helio Rosa

“Não dá mais para ficar na ‘velha direção’, a Câmara Federal precisa inovar ações”, reafirma

BSB. Por qual motivo você resolveu colocar seu nome para a análise na convenção para disputar a Câmara Federal? E por qual partido?

HR. Faço parte de um grupo político, liderado por meu amigo de décadas e Presidente do PMN-DF, Lucas Kontoyanis, que se preocupa com o desenvolvimento de Brasília e eu me preocupo também, inclusive com minha querida Planaltina-DF. Foi aí que me filiei ao Mobiliza PMN, e quero aproveitar para convidar para a nossa Convenção neste próximo domingo, dia 24/07, as 09:00, na sede do PMN-DF no SAAN.

BSB. O PMN é considerado nanico, como seria eleito se é muito difícil alcançar o quociente eleitoral que ficará em média de 180 mil votos?

HR. No DF, sem coligação, nenhum partido alcançou o quociente eleitoral para a Câmara Federal na eleição passada. Com as regras de hoje, somente 01 partido alcançaria com a segunda opção do 80/20 que foi o antigo PR que elegeu a deputada federal Flávia Arruda (PL) com 121.340 mil votos. Assim, seriam eleitos 07 por ordem de classificação. Na lista dos candidatos de 2018, apareceu em oitavo lugar o professor Paco (Pode) com 39.300 votos, que não foi eleito por causa da coligação que elegeu a deputada federal Celina Leão (PP) com 31.610 votos. Isso quer dizer que a eleição deste ano para a Câmara Federal será como uma espécie de concorrência majoritária, vencerão os que tiverem mais votos, acaba que qualquer um pode ser eleito na terceira opção desde que se tenha em torno de 40 mil votos. E a minha cidade Planaltina possui mais de 133 mil eleitores, só será necessário 30%, e junto com toda a Região Norte possuem mais de meio milhão de eleitores, neste caso, desce para 8% dos votos.

BSB. Mas será se Planaltina-DF apoiaria este propósito? E a Região Norte?

HR. Sem sombras de dúvida. Planaltina é uma cidade politizada. Nunca teve um deputado federal legítimo. Sobradinho, bem próxima, já teve o ex-deputado federal e atual Conselheiro do TCDF, Paulo Tadeu, que, independente de partido, tive a honra de apoiá-lo por ter sido candidato, na época, representando a nossa Região Norte do Distrito Federal, assim pode ocorrer a mesma coisa neste ano.

BSB. E os nomes que se apresentam como a chamada “velha direção” como possíveis concorrentes não atrapalhariam?

HR. Claro que não. Por mais conhecidos que sejam e a estrutura que tenham, mais de 80% dos eleitores só definem seus preferidos para a Câmara Federal na última semana da eleição. Pode ser agora para o povo uma melhor alternativa, escolher alguém com experiência, mas sem vícios políticos.

BSB. Caso seu nome saia na Convenção do PMN-DF, você não se intimidaria com os futuros concorrentes com grandes partidos, tempo de TV e fundos eleitorais vultosos?

HR. Como eu disse anteriormente, a população quer renovação, chega de “velha direção”, se aparecerem boas opções de nomes, os eleitores vão fazer novas escolhas, mas se não aparecer nenhuma novidade, acabam votando nas mesmas pessoas antigas.

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