Tantos vices para 2.022, o DF e sua crise de identidade política

Só vemos falar que candidato A, B, C têm interesse em ser vice de alguém e não vemos protagonismo

Desde quando Roriz e Arruda saíram do páreo – ambos impedidos pela Lei da Ficha Limpa – não se vê mais líder político no Distrito Federal, a não ser nos bastidores.

Aparece um ou outro com promessas de esperança e o quê mais vemos são os gestores baterem cabeça durante o mandato. Quando chega a próxima eleição, a escolha das candidaturas ficam até às últimas convenções partidárias, pois não sabem quem será o vice, são tantos…

A Câmara Legislativa era um laboratório de lideranças, hoje parece mais um trem descarrilhado. São 18 partidos dentro de uma casa legislativa e quando se tem assuntos de votação importante, muitos puxam pro interesse próprio e esquecem do coletivo ou de seus programas partidários.

Agora, com as reformas eleitorais e o fim das coligações, veremos mais individualidade politica, onde perde-se a verdadeira identidade do fortalecimento das propostas de política de estado.

Até quando acompanharemos este conflito de ideais com o sistema político, já que não aparece ninguém para solucionar os problemas sociais, ou pode até aparecer interessados, mas sem união, devido a uma boa maioria que só quer ser vice de alguém nas eleições vindouras, talvez pra jogar a responsabilidade para o outro!

Helio Rosa para o BSB TIMES

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