Os dois alimentos têm índice glicêmico semelhantes e devem ser consumidos com atenção
FONTE: CNN BRASIL
Seja no café da manhã, lanchinho ou mesmo para um jantarzinho rápido, é comum ponderar: pão ou tapioca, qual é melhor? A pergunta normalmente gera dúvida entre quem busca uma alimentação saudável equilibrada.
A boa notícia é que ambos podem ser consumidos desde que haja moderação. Saiba mais detalhes a seguir!
Pãozinho ou tapioca: diferenças e semelhanças
A tapioca, que geralmente é vista como a opção mais saudável, é feita a partir da fécula de mandioca e não contém glúten. Porém, ela possui alto índice glicêmico, ou seja, eleva rapidamente os níveis de açúcar no sangue, uma característica semelhante ao pão branco. Por isso, seu consumo deve ser monitorado, especialmente por pessoas com diabetes ou que buscam manter um controle glicêmico mais rigoroso.
“A tapioca é uma opção sem glúten, o que pode ser interessante para pessoas com intolerância ao glúten ou sensibilidade alimentar”, explica a nutróloga Cibele Spinelli.
Por outro lado, o pão, especialmente as versões integrais, pode oferecer fibras, o que contribui para a saciedade e um controle da glicemia. Já o pão branco, por ser feito com farinha refinada, apresenta um índice glicêmico elevado, assim como a tapioca.
“Não há um alimento necessariamente ‘melhor’ entre pão e tapioca, pois tudo depende do contexto da alimentação, das necessidades individuais e dos objetivos de saúde de cada pessoa”, acrescenta Spinelli.
Ambos os alimentos são fontes de carboidratos e podem ser ingeridos todos os dias, mas o ideal é que eles sejam consumidos acompanhados de proteínas para deixá-los mais saudáveis.
“No caso do pão, prefira os integrais, que têm mais fibras e nutrientes. Para a tapioca, uma boa estratégia é adicionar recheios ricos em fibras, como vegetais, e proteínas, como ovos ou peito de frango, para balancear o impacto glicêmico. Além disso, a escolha por versões mais naturais e menos processadas de ambos pode ajudar a reduzir o efeito negativo sobre a glicose e a insulina”, explica Priscila Schramm, nutricionista.
Ainda segundo as nutricionistas ouvidas pela reportagem, deve-se evitar consumir esses alimentos acompanhados de recheios doces. “Recheios ricos em açúcar ou gorduras ruins podem comprometer os benefícios nutricionais desses alimentos”, detalha a nutróloga Cibele Spinelli.