UnDF apresenta projeto de construção sustentável a alunos do ensino médio


Nesta quinta-feira (23), 45 estudantes que cursam o terceiro ano do ensino médio no Centro Educacional nº 01 da Estrutural estiveram no Campus Norte, da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), para conhecer a aplicação de uma tecnologia sustentável conhecida como Telhado Verde. A técnica envolve a instalação de plantas de pequeno e médio porte em coberturas de edificações. A ação de integração foi promovida pela equipe de docentes da UnDF, responsáveis pelo Projeto de Extensão Telhado Verde, sob a coordenação do professor Antonio Augusto Martins.

Durante a visita, os estudantes fizeram um passeio pelo campus, conheceram o protótipo do telhado verde e participaram de palestra sobre o projeto de extensão. Como parte da atividade de integração, estudantes de graduação da UnDF compartilharam informações acerca dos cursos ofertados pela instituição, mercado de trabalho e rotina universitária. “É mais uma oportunidade de mostrar a disponibilidade da nossa universidade para com a comunidade do DF”, apontou o professor da UnDF Matheus Zanetti, organizador da atividade.

Segundo a equipe de docentes da UnDF, a proposta de concepção e montagem de uma biocobertura com materiais recicláveis e de baixo custo tem como foco o desenvolvimento de telhados verdes acessíveis, aplicáveis a prédios públicos, privados e residenciais | Foto: Divulgação/UnDF

“Hoje tivemos a oportunidade de receber estudantes e professores do CED 01. Foi uma atividade muito interessante, dinâmica e versátil. A gente conseguiu compartilhar alguns conhecimentos sobre o projeto, sobre a universidade, traçando e tecendo uma conexão com a escola pública. Eles receberam informações sobre processo seletivo, bolsas de pesquisa e de permanência, dentre outras possibilidades que a universidade cria e traz consigo”, ressaltou Antonio Augusto.

Sobre o projeto de extensão Telhado Verde, Matheus Zanetti explica que está diretamente ligado com a educação básica pública do Distrito Federal, especialmente das comunidades que mais precisam. “A escola escolhida para o começo das parcerias está localizada em uma das regiões mais vulneráveis do DF e atende a comunidade local em turmas do ensino fundamental e médio”, concluiu o docente.

Durante a visita, os estudantes fizeram um passeio pelo campus, conheceram o protótipo do telhado verde e participaram de palestra sobre o projeto de extensão

O coordenador do CED nº 01 da Estrutural, Victor de Lima Silva, conta que o primeiro contato dos docentes da UnDF com a escola foi realizado no início deste ano, quando os casos de dengue atingiram números alarmantes no DF e, em especial, na Estrutural. ”O projeto de telhado verde com plantas repelentes foi bem recebido por todos os docentes e pela comunidade escolar. Para realizar o projeto foi indicada a sala de esportes recém construída na escola onde a intenção, além de repelir, é também a de amenizar a temperatura dentro da sala, tendo em vista que temos cada vez temperaturas mais altas”, descreveu Victor Silva.

A professora de biologia da Secretaria de Educação Adriana Brugin também participou da visita. Ela ressaltou a oportunidade de os estudantes do ensino médio terem o primeiro contato com o ensino superior para que vejam a importância da escola pública. “É uma grande oportunidade para eles trilharem os seus caminhos”, enfatizou a docente.

Telhados Verdes

Segundo a equipe de docentes da UnDF, a proposta de concepção e montagem de uma biocobertura com materiais recicláveis e de baixo custo tem como foco o desenvolvimento de telhados verdes acessíveis, aplicáveis a prédios públicos, privados e residenciais.

Os organizadores do projeto explicam que o desenvolvimento de tecnologias ecoeficientes é essencial para manter o equilíbrio e a sustentabilidade do planeta, contribuindo para conter problemas socioambientais e promover a economia verde. “Telhados verdes, que envolvem a instalação de plantas em coberturas de edificações, são uma dessas tecnologias sustentáveis. Eles ajudam a absorver dióxido de carbono, combatendo o efeito estufa e o aquecimento global, e oferecem benefícios como isolamento térmico e acústico”, aponta a equipe.

*Com informações da Universidade do Distrito Federal (UnDF)



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