Satélite registra espiral de nuvens; ventos de quase 100 km/h causaram mortes, apagões e transtornos em São Paulo e Santa Catarina
Imagens captadas pelo satélite meteorológico GOES-19, operado pela Nasa em parceria com a NOAA, revelaram a dimensão do ciclone que atingiu o Sul do Brasil nos últimos dias. O registro mostra um extenso espiral de nuvens sobre a costa sul do país, evidenciando a força do fenômeno.
O ciclone provocou ventos intensos e estragos em diversas regiões. Em São Paulo, as rajadas chegaram a 98 km/h, sendo classificadas por autoridades como históricas. A ventania durou cerca de 12 horas e causou a interrupção de linhas de transporte, fechamento temporário de parques e mais de mil quedas de árvores.
O impacto também foi significativo no fornecimento de energia elétrica. Nas áreas atendidas pela concessionária Enel, o número de clientes sem luz chegou ao pico de 2,2 milhões, em razão de danos à rede provocados pelos ventos fortes.
Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos sofreram atrasos e cancelamentos, com mais de 540 voos impactados. O trânsito ficou lento em diferentes regiões da capital e da Grande São Paulo.
No interior paulista, um homem morreu após o deslizamento de um imóvel em Campos do Jordão. Outras quatro pessoas ficaram levemente feridas em ocorrências envolvendo queda de árvores e galhos.
Em Santa Catarina, os ventos chegaram a 80 km/h. Na cidade de Palhoça, um casal e um bebê foram encontrados mortos após as fortes chuvas associadas ao fenômeno, elevando o alerta para eventos climáticos extremos na região Sul do país.
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