Vídeo: Oruan toca fogo na Aveninda Brasil em “protesto” pela prizão de MC Poze

Rapper Oruam, herdeiro de Marcinho VP, parou o Rio com motociclistas, barricadas e fogos em ato pela “liberdade” de MC Poze — acusado de propagar o Comando Vermelho


O que era para ser um dia de resposta firme do Estado contra o avanço do crime virou palco de um espetáculo grotesco de apologia ao tráfico. Nesta quinta-feira (29/5), o rapper Oruam — filho de Marcinho VP, um dos chefes do Comando Vermelho (CV) — mobilizou centenas de motociclistas em uma “motociata” no Rio de Janeiro para protestar contra a prisão do funkeiro MC Poze do Rodo, investigado por envolvimento direto com a facção criminosa.

Marlon Brandon Coelho Couto Silva, nome de batismo de Poze, foi preso pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) por sua relação com criminosos do alto escalão do CV e por atuar como porta-voz informal da facção, promovendo seu nome em shows, músicas e redes sociais.

O filho do chefe e o desfile da impunidade

Em vez de se manter discreto, Oruam reagiu como se o Rio de Janeiro fosse território sem lei. Após a prisão do amigo, divulgou prints de conversas com a própria mãe, a empresária Márcia Gama, que o alertava: “não dá brecha, a polícia quer te pegar também”. Ignorando o aviso, ele foi às redes prometer “o maior rolê de moto da história do Rio pela liberdade do MC”.

A cena — que deveria causar repúdio — foi aplaudida por seguidores, que chegaram a sugerir que o ato passasse em frente à Secretaria de Segurança Pública. O resultado? Avenidas interditadas, barricadas em chamas, fogos de artifício e motociclistas celebrando a prisão de um criminoso como se fosse injustiça.

Funkeiros em coro com o crime

A mobilização teve apoio de outros nomes do funk e do rap. O rapper Major RD, por exemplo, chamou os investigadores de “safados” e classificou a prisão como “mó covardia”.

MC Poze, vale lembrar, já foi ameaçado por rivais e evitava cantar em áreas dominadas por outras facções. Ao chegar ao Complexo de Gericinó, teria pedido para ficar na ala controlada pelo Comando Vermelho — reforçando, mais uma vez, sua adesão ao crime organizado.

O que se viu foi mais do que um protesto: foi um ato de afronta pública à Justiça, à polícia e à sociedade, que assiste estupefata à glamourização da criminalidade por artistas com milhões de seguidores. A pergunta que fica: até quando o Estado vai permitir que o crime dite o tom — e o ritmo — do espetáculo?

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