Artigo de Mary Anastasia O’Grady compara ações do STF às práticas da Venezuela e reacende debate sobre democracia e limites institucionais.
O jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) publicou um artigo que descreve as ações do ministro Alexandre de Moraes (STF) como autoritárias e afirma que o Supremo Tribunal Federal vem promovendo um “golpe de Estado” no Brasil. O texto reacendeu discussões sobre os limites da atuação do Judiciário e a saúde institucional do país.
A coluna foi assinada por Mary Anastasia O’Grady, integrante do conselho editorial do WSJ e responsável pela seção “The Americas”, dedicada à política latino-americana. Na análise, a autora sustenta que o STF ultrapassa suas atribuições constitucionais e concentra poder sem controle.
O’Grady afirma que Moraes lidera uma “campanha de censura”, mencionando decisões que determinaram remoção de conteúdos, bloqueios de perfis e medidas contra opositores políticos. A colunista também menciona prisões ordenadas pelo ministro dentro dos inquéritos de “fake news” e da “milícia digital”, que, segundo ela, careceriam de devido processo legal.
O artigo compara diretamente o cenário brasileiro à trajetória da Venezuela sob Hugo Chávez, alegando que o acúmulo de poderes pelo Judiciário brasileiro segue lógica semelhante à de regimes que enfraquecem instituições democráticas para consolidar autoridade.
A colunista cita ainda decisões do STF relacionadas ao processo eleitoral, como a atuação de Moraes quando presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além da anulação das condenações do presidente Lula (PT), apontando que tais movimentos contribuíram para a percepção de politização da Corte.
A análise do WSJ gerou forte repercussão dentro e fora do Brasil, dividindo opiniões e reacendendo o debate sobre os limites institucionais, o papel do STF e os contornos da democracia brasileira.
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