O Alzheimer é uma doença que afeta principalmente os idosos e uma de suas atuais características é a ausência de chances da cura. Porém, é possível disponibilizar recursos que podem diminuir seu ritmo de avanço por meio de tratamentos e hábitos diários.
Outra particularidade é o prejuízo de memória de curto prazo, sendo este um dos principais sintomas da doença.
Destacamos abaixo outros pontos fundamentais para o entendimento da doença. Confira 5 fatos sobre o Alzheimer que você precisa saber, principalmente se existem casos da doença na família.
O Alzheimer é cada vez mais comum
Segundo a revista Saúde, aproximadamente 44 milhões de pessoas têm q doença no mundo todo. Projeções apontam que até 2030 esse número deve aumentar para 75 milhões, pulando para 135 milhões em 2050. Tais números são devidos ao aumento da expectativa de vida.
Sua origem ainda não foi descoberta
Os motivos que causam a perda de memória nos pacientes do alzheimer ainda não foram totalmente descobertos pelos cientistas. Sabe-se que existe um aumento de beta-amiloide, um tipo de proteína, nas redondezas dos neurônios, que acaba destruindo as ligações entre as células.
Outra causa é relacionada, também, a uma proteína chamada Tau, segundo a teoria, ela é responsável por formar novelos prejudiciais aos neurônios.
Interferência genética, comportamental e ambiental também estão na mira dos estudiosos para entender qual o peso de cada uma no aparecimento da patologia. Porém, ainda são pesquisas inconclusivas.
Ainda não existe cura para o Alzheimer
O fato de os cientistas ainda não encontrarem drogas capazes de curara doença, tem a ver com o fato de não terem o conhecimento sobre a sua verdadeira causa.
Outro motivo para a falta de medicamentos eficazes é que uma mesma droga age de forma diversa nos diferentes organismos, já que a doença pode se manifestar com variações.
Além disso, na maioria dos casos o diagnóstico é tardio pois as pessoas acreditam que prejuízos de memória são normais no envelhecimento. Acabam perdoando pequenas falhas do dia a dia e quando se dão conta, já há importante prejuízo funcional.
Não é só a memória que sofre
Além da memória, estudiosos da Universidade de São Paulo, comprovaram que o paladar, linguagem, atenção e orientação espacial também são abalados. Indicam também que as alterações da proteína beta-amiloide pode provocar transtornos depressivos.
Prevenção
Apesar do alzheimer não ter cura, é possível preveni-lo com pequenas mudanças no dia-a-dia, adquirindo bons hábitos ao longo de toda vida.
Exercícios físicos
Pesquisas realizadas nas Universidades da Califórnia descobriram que pessoas que se exercitam possuem um cérebro maior, sendo assim, as chances desse grupo desenvolver problemas relacionados a memória, como o alzheimer, cai pela metade.
Exercite a mente
A inatividade cognitiva aumenta o risco de alzheimer em até 19%. Por isso é recomendável que o cérebro sempre seja desafiado com leituras, jogos, idiomas, cursos e etc. Atividades que sejam prazeirosas e desenvolvam diferentes habilidades.
Controle o peso
O controle de peso evita o entupimento de artérias, que se prejudicadas podem afetar as atividades neuronais. Além disso é essencial manter o colesterol, pressão arterial e diabetes sempre controlados.
Alimentação
Alimentar-se de peixe, azeite, castanhas, frutas vermelhas e vegetais é essencial para resguardar os neurônios.
FONTE: CASA DE REPOUSO EM MARILIA