
Presidente dos EUA acusa regime de Nicolás Maduro de usar petróleo para financiar narcotráfico e anuncia endurecimento das sanções
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta terça-feira (16) o bloqueio “total e completo” de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela. A ordem foi anunciada em publicação nas redes sociais, na qual Trump afirmou que o país governado por Nicolás Maduro está “completamente cercado” e sob crescente pressão militar e econômica.
Segundo Trump, a medida tem como objetivo impedir que o regime venezuelano utilize a exportação de petróleo para financiar atividades ilegais, como narcotráfico, tráfico de pessoas, sequestros e assassinatos. O presidente americano voltou a classificar o governo de Maduro como uma organização terrorista, justificando o endurecimento das ações.
“A Venezuela está completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul. Ela só vai crescer, e o choque para eles será como nada que já tenham visto antes”, escreveu Trump, acrescentando que ativos como petróleo, terras e outros bens “roubados” deveriam ser devolvidos aos Estados Unidos “imediatamente”.
De acordo com o líder americano, o bloqueio se aplica especificamente a embarcações já sancionadas por Washington. Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra familiares de Nicolás Maduro e contra seis navios envolvidos no transporte de petróleo venezuelano, após a apreensão de um petroleiro próximo à costa do país.
A captura do navio-tanque Skipper marcou a primeira apreensão direta de uma carga de petróleo venezuelano pelos EUA desde a intensificação das tensões na região. O governo Trump também tem ampliado operações militares no Caribe e no Pacífico, alegando combate aos cartéis de drogas.
A ditadura venezuelana reagiu condenando a apreensão do petroleiro e classificando a ação americana como “roubo descarado” e “pirataria internacional”. Caracas sustenta que o verdadeiro objetivo de Washington é promover uma mudança de regime no país, e não o combate ao tráfico ilícito.
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