Após fracasso no acrodo com a UE, Cúpula do Mercosul reúne Lula, Milei e líderes em Foz do Iguaçu

Encontro ocorre neste sábado (20) sem assinatura do acordo com União Europeia, adiado por resistências francesas e italianas.

A Cúpula do Mercosul realiza-se neste sábado (20) em Foz do Iguaçu (PR), com presença dos principais líderes do bloco: Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Javier Milei (Argentina), Yamandú Orsi (Uruguai) e Santiago Peña (Paraguai). O Panamá participa como novo Estado Associado, com o presidente José Raúl Mulino. A única ausência é Rodrigo Paz, recém-empossado presidente da Bolívia, que organiza seu governo.

O encontro ocorre em meio à frustração pela não assinatura do acordo comercial com a União Europeia. Originalmente marcada para 2 de dezembro, a cúpula foi adiada para 20 com expectativa de presença de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, para fechar o tratado. França e Itália pediram adiamento da votação no Conselho Europeu, barrando a assinatura por ora.

O principal impasse vem da pressão de agricultores europeus, que protestam contra a entrada de produtos sul-americanos no continente, temendo prejuízos aos seus negócios. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou que pode convencer o setor agrícola e viabilizar a assinatura em janeiro. O Mercosul aceitou esperar.

Fica a expectativa pelo tom que Lula e os demais presidentes adotarão ao tratar a demora europeia. Sem conclusão do acordo com a UE, a cúpula não terá assinatura de tratado comercial. Durante a presidência brasileira no bloco, o foco é destacar avanços em negociações com Emirados Árabes Unidos, Canadá, Índia e outros parceiros.

Na sexta-feira (19), ministros de Relações Exteriores dos Estados partes e associados chegaram a Foz do Iguaçu. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, recebeu as contrapartes e promoveu reuniões preparatórias.

No mesmo dia, Lula inaugurou nova ponte entre Brasil e Paraguai sobre o Rio Paraná, em Foz do Iguaçu. A obra custou R$ 1,9 bilhão, financiada pela Itaipu Binacional, com arranjo envolvendo governo brasileiro, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e governo do Paraná.

A ponte tem 760 metros de extensão total e terá tráfego liberado de forma gradual. A infraestrutura representa avanço na integração regional entre os países do Mercosul.

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