Quase 24h após reportagem, ministro do STF não se manifesta sobre contatos com presidente do BC para autorizar venda da instituição.
Nove horas após a publicação de reportagem que acusa o ministro Alexandre de Moraes de tentar interferir na decisão do Banco Central sobre o Banco Master, o magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) mantém silêncio absoluto. Nenhum pronunciamento oficial foi divulgado pelo ministro até o momento.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também não emitiu nota ou explicação sobre os supostos contatos. A autoridade monetária proibiu a venda do Banco Master ao Banco de Brasília (BRB) e determinou a liquidação extrajudicial da instituição financeira.
O Tribunal de Contas da União (TCU) cobra explicações do BC sobre a decisão de liquidar o banco.
A coluna de Malu Gaspar, publicada em O Globo nesta segunda-feira (22/12), relata que Moraes procurou Galípolo para tentar salvar o Banco Master, de propriedade de Daniel Vorcaro. Segundo a reportagem, houve três ligações telefônicas e um encontro presencial entre o ministro e o presidente do BC.
Moraes não é relator de nenhum processo no STF envolvendo o Banco Master que justificasse conversas sobre o tema. Mesmo em caso de relatoria, não caberia ao ministro interferir em decisões de órgão autônomo como o Banco Central.
O escritório de advocacia da esposa e dos filhos de Moraes, de Viviane Barci de Moraes, foi contratado pelo Banco Master por R$ 129 milhões. Advogados de grandes bancas, sob anonimato, relataram à coluna que se trata do maior contrato da história da advocacia brasileira. A firma atuou em uma única causa de calúnia e difamação e perdeu a ação.
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