Análise da Pesquisa no DF ao Senado: Governo e oposição devem conquistar as duas vagas

Michelle e Ibaneis aparecem como melhores opções da base e Ericka e Leila como melhores opções da oposição | Imagem: Reprodução/Redes Sociais

A divisão de nomes na base governista abre espaço para a oposição, polarizando a disputa eleitoral

Com a base do governo aparentemente dividida, a oposição vislumbra a chance de conquistar uma das cadeiras disponíveis, em um cenário político cada vez mais polarizado.
Esse cenário lembra o que ocorreu em 2018 para o Senado no DF, quando havia muitos candidatos. Naquela eleição, a ex-atleta Leila do Vôlei foi a mais votada com 17,76% dos votos, e a segunda vaga ficou com Izalci Lucas, que obteve 15,53%.
A corrida pelas vagas do Senado no Distrito Federal se assemelha a um jogo de xadrez, onde cada movimento é crucial e a estratégia de cada lado pode definir a vitória.
No levantamento, destacam-se, de um lado, Michelle (PL) e Ibaneis (MDB), com 30% e 28,7% das intenções de voto, respectivamente. Do outro lado, aparecem Ericka Kokay (PT) e Leila Barros (PDT), com 18,9% e 11,5% das preferências, respectivamente, somando juntas 31,4%, já que uma delas deve concorrer ao governo.
Essa dispersão pode favorecer a oposição, dando-lhes uma das vagas. Esse equilíbrio delicado reflete a força da polarização política no DF, dividindo claramente os eleitores entre as duas frentes político-partidárias.
Além desses nomes, outros candidatos também podem emergir na disputa, complicando ainda mais o cenário. Fred Linhares aparece com 26,1%, e Bia Kicis, com 12,2%, ambos disputando o mesmo eleitorado de Ibaneis. Já Rosilene Corrêa, com 9,4%, reforça o campo oposicionista.
Ainda há indefinição sobre as candidaturas dos ex-senadores Cristovam Buarque, que assumiu a direção do Cidadania-DF, e Reguffe, que continua sem partido. Ambos são fortes no jogo eleitoral e, por suas tendências ideológicas, provavelmente não apoiarão o governo, adicionando um elemento de incerteza à corrida.
Nesse complexo tabuleiro político, cada movimento será decisivo para definir o equilíbrio de forças no Senado, em um embate onde governo e oposição movem suas peças com cautela e estratégia.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgada na última semana. Com uma margem de erro de 2,7 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%, o estudo ouviu 1.360 eleitores do Distrito Federal. Entre os entrevistados, 1,1% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum, enquanto 3,6% não souberam ou não responderam.
*Helio Rosa é jornalista e MBA em Administração Pública. Escreve toda quarta-feira para a coluna “O Xadrez da Política” do BSB TIMES.

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