No tabuleiro, políticos de mandato no DF devem trocar de partido para 2022

A mudança será precisa, dentre candidatos ao Buriti, senadores, deputados federais e distritais no DF

Por Helio Rosa

As reuniões de bastidores ocorrem em todo o tempo para verificação de nominatas e as condições de disputa. O mais seguro é participar de um grupo político que pode ajudar a avaliar um partido com melhor performance para as eleições de 2022.

Para concorrer ao GDF, o governador Ibaneis Rocha terá dificuldades em se manter no MDB, pois segundo informações, a nacional tem interesse que ele venha à Presidente da República e, no DF, há entendimentos com outro nome. Diante deste cenário, se Ibaneis não for adversário de Bolsonaro em 2022, deve escolher um partido mais centro direita.

Para o mesmo cargo, temos outros nomes como a senadora Leila do Vôlei que está aguardando uma fusão partidária centro esquerda para trocar o PSB, uma vez que partidos de baixo desempenho nas eleições passadas se juntarão para alcançarem a cláusula de barreira nas próximas eleições e abrirá uma oportunidade para troca de legenda. Como também a deputada federal Paula Belmonte que trocará o Cidadania por um partido mais para o centro, a parlamentar e pretensa palaciana não pode mudar agora por que tem que aguardar a janela partidária para não perder o mandato, isso deve ocorrer lá pelo mês de abril de 2022. Agora, a deputada federal Bia Kicis poderá sair do PSL para acompanhar o presidente Bolsonaro que não demora muito escolher seu novo partido.

O aliciamento dos partidos está grande para efetivarem suas chapas para deputado federal, por que muitos não conseguirão se estruturar em outros estados para alcançar a cláusula de desempenho de 2% dos votos válidos no país em 2022 e, assim, perderão seu tempo de propaganda e fundo partidário.

Após a reforma eleitoral em outubro deste ano, vida difícil mesmo terão os deputados distritais, caso mantenha o fim das coligações partidárias, mas se aprovarem o “Distritão”, acabando com o quociente eleitoral, vantagem será para os mais votados.

O PSB deve perder seu único deputado na CLDF, Roosevelt Villela está procurando um partido pra chamar de seu. O distrital Daniel Donizetti não deve ficar no PL, Sardinha e João Cardoso não ficam no Avante, Cláudio Abrantes sai do PDT e Fernando Fernandes só tem vaga no PROS se for para Federal.

Em relação a partidos políticos, quem tem mandato e não está decidido, o melhor é aguardar a janela partidária que acontece seis meses antes do pleito eleitoral ou, dependendo da reforma, todo o prazo possível.

No fim das contas, até os “donos” de partido estão preocupados com a formação de chapas competitivas que alcancem os resultados esperados.

Mesmo Bolsonaro escolhendo logo um partido e Lula se candidatando, ambas decisões não devem ter muita influência no cenário político do DF, por que precisarão fazer alianças nos Estados e terão que costurar com as bases já consolidadas.

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