As controvérsias do Gingko biloba

Popular suplemento fitoterápico pode melhorar levemente a memória, mas o mesmo efeito também pode ser obtido com uma pitada de açúcar ou uma boa história.

A árvore do gingko (Gingko biloba) é, em vários aspectos, extraordinária. Apesar de nativa na Coréia, China e Japão, a árvore pode ser encontrada em parques e em alamedas de cidades por todo o mundo. Chega a crescer 40 metros e vive mais de mil anos. Fósseis de gingko foram datados de cerca de 250 milhões de anos, e Charles Darwin se referiu à árvore como um “fóssil vivo”. Agora, a justificativa para a fama do gingko vem do extrato obtido de suas folhas em forma de leque.

A utilização de extratos da folha do gingko pode ser rastreada por séculos na medicina tradicional chinesa. O gingko biloba é hoje, provavelmente, a erva medicinal mais amplamente utilizada para aumentar as funções cognitivas – ou seja, melhorar a memória, aprendizado, vigilância, humor etc. Muito popular na Europa, seu extrato foi aprovado recentemente na Alemanha para o tratamento da demência.

Nos Estados Unidos, o National Institute on Aging está patrocinando um teste clínico para avaliar sua eficácia no tratamento da doença de Alzheimer. Mas existe de fato alguma evidência de que o gingko biloba pode realmente melhorar as funções cognitivas? As informações sobre a maioria dos suplementos dietéticos são baseadas mais no folclore que em resultados experimentais. Como o U.S. Food and Drug Administration (FDA) não controla os tratamentos fitoterápicos, não são exigidos testes de eficiência e segurança de produtos. É preciso, certamente, garantir uma atenção maior a suplementos como o gingko biloba. Mesmo se os produtos não causarem problemas de saúde, podem ser caros e desestimular pacientes a procurar tratamentos mais pragmáticos. Tentando preencher a lacuna em nosso conhecimento, revisamos as evidências experimentais a favor da e contra a utilidade do gingko biloba na intensificação das funções cerebrais.

Muitos Estudos, Poucas Respostas

A dose diária típica prescrita de gingko biloba usada na maioria das experiências descritas neste artigo é de 120 mg de extrato seco, dividida em duas ou três doses orais. O extrato contém muitos flavonóides, um grande grupo de produtos de plantas naturais caracterizados por uma estrutura química específica, contendo uma série de anéis de carbono. O extrato contém, ainda, alguns biflavonóides, grupo associado de componentes e dois tipos diferentes de terpenos, uma classe de químicos que inclui os ingredientes ativos da gatária (catnip) e marijuana.,Dezenas de investigações avaliam os efeitos cognitivos do gingko em humanos. A maioria tem incluído pacientes com dificuldades de leve a moderada, usualmente um diagnóstico precoce de Alzheimer. Muitas das experiências que evidenciam uma melhora cognitiva nos pacientes com Alzheimer utilizaram um extrato padronizado de gingko conhecido como EGb 761.

Os pesquisadores do gingko empregam usualmente testes de aprendizado e memória. Menos atenção tem sido dada a outras funções mentais como atenção, motivação e ansiedade. Além disso, como a maioria dos testes ocorreu após administração a longo prazo do gingko biloba (normalmente vários meses), fica difícil identificar quais habilidades cognitivas foram afetadas. Índices elevados em testes de memória e aprendizado poderiam, por exemplo, derivar do fato de que os pacientes que tomaram gingko prestaram mais atenção às instruções iniciais.

Como os estudos variaram enormemente, em termos de quantidade de pacientes e de controle sobre condições experimentais, é recomendável restringir-se às investigações mais rigorosas. Em 1998, Barry S. Oken da Oregon Health Sciences University e colegas selecionaram mais de 50 trabalhos envolvendo pacientes com prejuízo mental e elegeram quatro que condiziam com uma série de critérios conservadores, incluindo diagnóstico com características suficientes para Alzheimer, uso de extrato de gingko padronizado e um controle placebo duplo-cego (onde tanto os sujeitos como os pesquisadores não sabem, até o final, se um determinado paciente está recebendo o extrato ou o placebo).

Estudos como esse mostraram que os pacientes com Alzheimer, que receberam o gingko, obtiveram um melhor desempenho em testes cognitivos variados, se comparados com os pacientes que receberam placebo. A melhora, entre 10% e 20%, foi evidente em testes padronizados que medem a atenção, memória de curto prazo e tempo de reação.

Oken e colegas relataram que o efeito do gingko foi comparável ao da droga donepezil, que é, atualmente, a opção de tratamento para Alzheimer. O donepezil melhora a atividade cerebral ao inibir a quebra da acetilcolina, substância química cerebral que transmite sinais entre certos neurônios. Apesar desses achados aparentemente encorajadores, outra experiência grande e bem controlada do EGb 761, envolvendo pacientes em estágios de demência de leve a moderado, no entanto, resultou que o “efeito do gingko não é sistemática e clinicamente significativo” em qualquer dos testes cognitivos aplicados.,Uma questão crítica é se o tratamento com o gingko, nos estudos que mostram efeitos positivos, realmente melhora as funções cognitivas nos pacientes com Alzheimer ou se apenas desacelera sua deterioração. Duas respostas diferentes a essa questão-chave derivaram de uma investigação conduzida em 1977 por Pierre L. Le Bars do New York Institute for Medical Research. Nesse estudo, um dos quatro analisados por Oken, os resultados variaram de acordo com o teste cognitivo empregado. Mensurado pela Alzheimer\’s Disease Assessment Scale Cognitive Subscale, o desempenho dos pacientes tratados com placebo se deteriorou lentamente em um ano, enquanto os pacientes tratados com o gingko permaneceram estáveis. Mas, de acordo com um segundo teste – o Geriatric Evaluation by Relative\’s Rating Instrument – pacientes tratados com gingko melhoraram quase na mesma proporção em que os tratados com placebo se deterioraram.

Além disso, pelo menos um estudo demonstrou efeitos positivos em pacientes mentalmente prejudicados logo após um tratamento com gingko. Hervé Allain da Université de Haute Bretagne em Rennes, França, ministrou uma dose relativamente alta de gingko – 320 ou 600 mg – a um pequeno grupo de idosos com prejuízo leve de memória, relacionado à idade. Uma hora após o tratamento, Allain testou a memória dos pacientes ao apresentar listas curtas de palavras ou desenhos, solicitando que eles se recordassem dos conteúdos subseqüentemente. A capacidade de se lembrar do material rapidamente aumentou após a ingestão do gingko. O resultado levanta a possibilidade de que, a curto prazo, ações biológicas proporcionem a base para os efeitos sobre a cognição atribuídos ao gingko.

Mas deve ser observado que o gingko também tem efeitos negativos. Em um pequeno estudo com idosos apresentando prejuízo de memória de leve a moderado, Gurcharam S. Rai do Whittington Hospital de Londres e sua equipe descobriram que, após 24 semanas de tratamento, pacientes que ingeriram gingko não conseguiam se lembrar de dados tão bem quanto pacientes que receberam placebo.

Infelizmente, bem poucos estudos examinaram os efeitos cognitivos do gingko biloba em adultos jovens e saudáveis. Um pequeno estudo realizado na metade dos anos 80, por Ian Hindmarch da University of Leeds, Inglaterra, administrou uma bateria de testes a oito pessoas saudáveis, com idades variando entre 25 e 40 anos, após ingestão de extrato de ginkgo EGb 761. Hindmarch relatou que a maior dose testada (600 mg) melhorou o desempenho somente em um teste de memória de curto prazo. Mais recentemente, dois relatórios do Cognitive Drug Research, um laboratório em Reading, Inglaterra, forneceram um pequeno suporte para a visão de que o gingko pode melhorar as funções cognitivas em pessoas jovens.,Um estudo relata que pessoas que tomaram uma dose de gingko apresentaram um melhor desempenho em tarefas que exigiam atenção, comparadas àquelas que tomaram placebo. O outro estudo demonstrou uma melhora da memória entre pessoas de meia-idade (entre 40 e 60 anos), tratados com uma combinação de gingko e ginseng, um outro medicamento à base de erva, considerado altamente eficaz para a memória. Mas os efeitos observados no último estudo não poderiam ser atribuídos somente ao gingko e não aumentaram com a dosagem, o que seria de se esperar de uma substância realmente eficaz.

A maioria das indústrias farmacêuticas desenvolve um grande número de estudos com animais de laboratório antes dos testes em humanos. Mas, como o gingko não é regulamentado, seus produtores não foram solicitados a realizar testes em animais. O resultado disso é que há relativamente poucos relatórios confiáveis de pesquisas examinando a eficiência do gingko na melhora do aprendizado e da memória em animais. O exemplo mais notável talvez seja o estudo de um camundongo adulto jovem, em 1991, treinado a pressionar uma barra para receber alimentos. O camundongo tratado com gingko, durante quatro a oito semanas, aprendeu a tarefa um pouco mais rápido que o camundongo controle. Mas, como em humanos, fica difícil estabelecer se o gingko realmente melhora o processo de aprendizado ou se ele produz outros efeitos restritos a uma tarefa específica. Pesquisadores relataram que a administração repetida de gingko reduz o estresse em ratos e respostas alteradas de estresse podem exercer influência sobre a memória e o aprendizado.

Se o gingko realmente pode melhorar os processos mentais, como é que ele atua? Estudos com humanos e animais de laboratório indicam que várias classes de efeitos biológicos poderiam contribuir para a melhora das funções cognitivas atribuídas ao gingko (ver box pág. 86). Quaisquer que sejam os seus efeitos, o gingko aparenta ser de pouco risco para a saúde, particularmente em doses diárias típicas de 120 a 240 mg. Mas foram notadas complicações, incluindo-se hematomas subdurais (coágulos entre o crânio e o cérebro) e problemas gastrointestinais.

Como acontece com a maioria dos medicamentos e extratos de plantas, a ingestão de gingko é, com freqüência, associada a náuseas e vômitos. Além disso, algumas pessoas apresentam uma maior salivação, inapetência, dores de cabeça, tontura, zumbido nos ouvidos e erupções cutâneas. Doses mais altas podem provocar hipotensão ortostática, condição de baixa pressão arterial, muitas vezes observada após mudanças posturais bruscas. Mesmo assim, a impressão geral é de que é bem baixa a incidência de conseqüências adversas sérias após o uso do gingko.,Voltando à questão original, o gingko biloba, de fato, melhora a função cognitiva? No geral, os efeitos relatados são bem pequenos. O número de experiências também é reduzido e são de qualidade irregular. Assim, a evidência é fraca até mesmo para um benefício leve. O gingko, em humanos, pode reduzir o declínio cognitivo durante a demência. É possível que os efeitos principais do gingko sobre a memória se dêem após uma dose, não requerendo um tratamento a longo prazo, mas a literatura de pesquisa é tão limitada que questões importantes como essas ainda não podem ser adequadamente avaliadas.

Considerando as evidências, o gingko é a opção adequada para melhorar a memória? Outros suplementos também têm influenciado a função cognitiva em humanos e animais de laboratório (ver box na pág. ao lado). Medicamentos como o donepezil podem melhorar consideravelmente a memória e o aprendizado em roedores e produzir resultados modestos em humanos. Intervenções relativamente simples também podem levar a resultados semelhantes. Aparentemente, ouvir uma boa história libera epinefrina das glândulas adrenais para a circulação melhorando, com isso, nossa memória. Um mecanismo pelo qual a epinefrina poderia estimular a memória é pela liberação de glicose dos estoques no fígado, aumentando a glicose para o cérebro.

Ingerir uma pequena quantidade de açúcar pode dar o mesmo resultado. Evidências indicam que glicose sistematicamente administrada (em humanos pela ingestão e em roedores por injeção) aumenta a performance cognitiva em ratos, camundongos e humanos, tanto jovens como idosos, incluindo-se pacientes com Alzheimer. Como a maioria dos tratamentos que melhoram a memória, os efeitos da glicose seguem uma curva de dose-resposta, na forma de um U invertido. Somente doses intermediárias melhoram a memória; doses baixas são ineficazes e doses altas podem, na realidade, trazer prejuízos.

Comparações diretas sobre a eficácia do gingko são difíceis devido às diferenças nos projetos experimentais utilizados. Por exemplo, em um teste envolvendo a memória de uma história curta, a glicose melhorou o desempenho em sujeitos jovens adultos e idosos saudáveis em cerca de 30% a 40%. Em portadores de Alzheimer, a melhora em testes similares de memória alcançou quase 100%, com resultados mais baixos em outras mensurações. O grau de extensão da melhora nessas experiências é muito maior que os 10% a 20% de ganhos demonstrados pelo gingko. A maioria das experiências que testa os efeitos da glicose, porém, usou tratamentos de curta duração e comparou os resultados antes e depois, enquanto a maior parte dos testes com o gingko utilizou tratamentos de longo prazo e contrapôs pacientes tratados com gingko a um grupo controle.,É de vital importância estabelecer comparações diretas de eficácia para identificar quais tratamentos aumentam, ao máximo, a cognição. Esse é um caso onde maiores estudos em roedores poderiam ser úteis devido à habilidade dos pesquisadores em controlar todas as variáveis do experimento. A necessidade de comparações mais diretas, tanto em humanos como em animais de laboratório, é evidente.

Começamos nossa avaliação sobre a literatura de pesquisa com um ceticismo sadio, porém com o compromisso de evitar o pré-julgamento dos resultados. Encontramos evidências que suportam a opinião de que o gingko aumenta as funções cognitivas, ainda que fracamente, sob algumas condições. Nossa impressão geral, todavia, é de que não dispomos de informação suficiente para dizer, conclusivamente, se o gingko melhora ou não a cognição. Assim, o verdadeiro teste sobre a eficácia do gingko ainda está para ser feito.,Pesquisadores não podem afirmar se o gingko biloba aumenta as funções cognitivas, mas descobriram que o extrato influencia o cérebro de várias maneiras.

CIRCULATÓRIA
Estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, o que resulta em maior afluxo de sangue no cérebro, diminuindo a pressão arterial (talvez reduzindo o risco de derrame).

Reduz os níveis de colesterol no sangue (o excesso de colesterol está relacionado ao risco maior para a doença de Alzheimer).
Inibe a agregação plaquetária e a formação de coágulos. Isso pode diminuir o risco de um derrame oclusivo (causado por um coágulo bloqueando um vaso cerebral), mas aumenta a chance de derrame hemorrágico (causado por sangramento no cérebro).

ANTIOXIDANTE
Restringe a criação de radicais livres, moléculas de oxigênio altamente reativas, que podem prejudicar os neurônios e causar mudanças no cérebro relacionadas à idade.

Alivia os efeitos de isquemia cerebral – a perda do fluxo sanguíneo ao cérebro – pela inibição da produção de radicais livres tóxicos após um episódio isquêmico.

UTILIZAÇÃO DA GLICOSE
Melhora a absorção de glicose, combustível básico do corpo, nos córtex frontal e parietal, áreas do cérebro importantes para o processamento de informação sensorial e pelo planejamento de ações complexas.

Também aumenta a absorção de glicose no Nucleus accumbens e no cerebelo, regiões do cérebro envolvidas nas experiências de prazer e controle do movimento, respectivamente.

SISTEMAS NEUROTRANSMISSORES
Parece auxiliar os neurônios do cérebro anterior a absorver o nutriente colina do sangue. A colina é um dos componentes da acetilcolina, uma substância química cerebral que transmite sinais entre certos neurônios.

Diminui o desgaste dos receptores dos neurônios que direcionam a resposta da serotonina, um neurotransmissor que reduz o estresse e a ansiedade.

Aumenta a liberação do ácido gama-aminobutírico (GABA), outro neurotransmissor que pode aliviar a ansiedade. Diminuir o estresse pode reduzir o nível de hormônios glucocorticóides no sangue o que, por sua vez, pode proteger o hipocampo, uma estrutura cerebral crítica para o aprendizado normal.

Eleva a produção de noraepinefrina, outro neurotransmissor. O aumento da ativação do sistema noraepinefrina por certos antidepressivos tem demonstrado reduzir os sintomas de depressão.,Adultos com mais idade têm demonstrado um enorme interesse em “estimulantes cerebrais”, comercializados com muita propaganda. Existem boas razões bioquímicas para se esperar que alguns desses nutrientes sejam eficazes. Em um periódico de pesquisas publicadas, encontramos estudos que mostram que algumas dessas substâncias haviam melhorado a memória em animais de laboratório e produzido, ocasionalmente, aumentos substanciais também em humanos. Há muitas questões, entretanto, sobre a abrangência das amostras nos estudos, a generalidade dos resultados cruzados de diferentes testes de memória e populações e outros aspectos dos procedimentos e dados. Esses problemas, em conjunto com uma falta generalizada de pesquisa demonstrando que os resultados podem ser replicados, inibem o entusiasmo sobre a real eficácia desses nutrientes em deter ou reverter a perda de memória. Apresentamos, abaixo, um breve sumário dos resultados para seis tipos de compostos vendidos sem prescrição, considerados como estimulantes para a memória e tratamentos para o declínio de memória relacionada à idade.

FOSFATIDILSERINA (PS)
Um lipídio natural, a PS tem demonstrado que reduz as muitas conseqüências da idade sobre os neurônios em ratos e camundongos mais velhos, restaurando a memória normal em uma variedade de tarefas. A pesquisa sobre o impacto em humanos porém, é limitada. Para adultos mais velhos, com prejuízo cognitivo moderado, a PS tem produzido aumentos modestos na recordação de lista de palavras. Não têm sido relatados efeitos positivos consistentes para outros testes de memória.

COMPOSTOS DE COLINA
Fosfatidilcolina, tipicamente administrado como lecitina, não provou ser efetivo no aumento da memória de pacientes com diagnóstico provável de Alzheimer. Não existe, praticamente, pesquisa sobre citicolina, mas um estudo relatou melhora consistente na recordação de uma história, em uma pequena amostra de adultos que estão envelhecendo normalmente.

PIRACETAM
Desenvolvido em 1967, o Piracetam não foi aprovado pelo FDA, mas é vendido na Europa e no México sob vários nomes (incluindo Nootropil e Pirroxil). Estudos em animais sugerem que a droga pode melhorar a neurotransmissão e a atividade sináptica e também combater a deterioração das membranas neuronais, relacionada à idade. Não há, porém, sinais evidentes de quaisquer benefícios cognitivos em pacientes com, provavelmente, Alzheimer ou adultos com prejuízo de memória associado à idade.

VINPOCETINA
Alcalóide derivado da planta pervinca, vinpocetina aumenta a circulação sangüinea no cérebro. Em três estudos com adultos mais velhos com problemas de memória associados a baixa circulação cerebral ou doença relacionada com demência, a vinpocetina resultou em melhora da performance em testes cognitivos que medem a atenção, concentração e memória.

ACETIL-CARNITINA (ALC)
Um aminoácido adicionado a alguns suplementos de “eficiência cerebral” vendidos em lojas de alimentos naturais, a ALC participa da produção de energia celular, processo particularmente importante para os neurônios. Estudos em animais mostram que o ALC reverte o declínio relacionado à idade no número de moléculas receptoras nas membranas neuronais. Estudos em pacientes com diagnóstico provável de Alzheimer, porém, relataram somente vantagens nominais para o ALC em uma série de testes de memória.

ANTIOXIDANTES
Antioxidantes, como as vitaminas E e C, ajudam a neutralizar os radicais livres que danificam o tecido, e tornam-se mais freqüentes com a idade. Estudos descobriram, no entanto, que a vitamina E não oferece benefícios de memória significativos para pacientes com Alzheimer ou com doença de Parkinson inicial. Uma combinação de vitaminas E e C não melhorou o desempenho de universitários em tarefas cognitivas variadas.

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