Expurgos no Exército e sumiços do líder alimentam rumores de tensão no regime comunista
O perfil @charliemotoca, conhecido por ir além dos motores e acelerar nos bastidores geopolíticos, voltou a chamar atenção neste domingo (14). Em publicação recente, o perfil levantou uma pergunta incômoda: por que Xi Jinping simplesmente sumiu da cena política chinesa em momentos estratégicos — e, principalmente, por que não veio à cúpula do Brics no Rio de Janeiro?
Segundo fontes internacionais como o jornalista Federico Fubini, do Corriere della Sera, Xi esteve ausente por longos períodos nos últimos meses — de 21 de maio a 5 de junho e de 24 de junho a 7 de julho — sem explicação oficial nem sinais de problemas de saúde.
“A imprensa estatal deixou de citar seu nome por dias inteiros, algo inédito para o homem mais poderoso da China desde Deng Xiaoping”, destaca Fubini.
Ao mesmo tempo, vêm ocorrendo expurgos dentro das Forças Armadas chinesas. Altos generais ligados historicamente ao próprio Xi foram removidos por “graves violações da disciplina e da lei” — expressão típica do regime quando há queda em desgraça por motivos políticos.
Resta a dúvida: Xi está por trás dos expurgos, num movimento preventivo contra possíveis traições? Ou estaria sendo silenciosamente isolado por figuras como o general Zhang Youxia, atual número dois do regime, num jogo de poder típico de sistemas autoritários?
A ausência do líder máximo na reunião do Brics pode parecer detalhe, mas para quem acompanha os sinais — como @charliemotoca tem feito com regularidade — é possível que estejamos presenciando uma reorganização silenciosa no coração do regime chinês.
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