O Brasil parece mesmo estar de volta aos trilhos. O setor chega do fim de 2020 com prospecções positivas. As concessionárias existentes estão com projetos de melhorias, investimento e expansão da malha.
Companhia Vale faz previsões para os próximos 30 anos
O Conselho de Administração da Vale aprovou neste mês de dezembro os termos aditivos dos contratos de prorrogação antecipada da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Entre os planos para os próximos 30 anos de concessão está um novo trecho ferroviário que promete ligar a cidade de Santa Leopoldina a Anchieta. A malha ferroviária, que pode chegar a 82 km de extensão, agora, só depende de aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Novidades na Estrada de Ferro Vitória a Minas
Os novos contratos também vão permitir a ampliação dos trens de passageiros das duas estradas de ferro, que hoje transportam 1,3 milhão de passageiros por ano. A partir de 2026, o trem de passageiros da EFC deixará de circular em dias intercalados e passará a ser diário. Já o da EFVM fará duas viagens diárias nos meses de alta temporada a partir de 2025
Três décadas e investimentos
A prorrogação vale por mais 30 anos a contar de 2027, quando vencem os atuais contratos. Nela estão previstos investimentos de R$ 24,7 bilhões, a serem aplicados já a partir do próximo ano, com obras de implementação de novos ramais e melhoria dos trechos, em um total de 460 obras, como a construção de viadutos, passarelas, cancelas automáticas, entre outras.
Mobilidade Urbana
Segundo a Vale, a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) já são consideradas as ferrovias mais seguras e produtivas do Brasil. As obras previstas, segundo a empresa, devem beneficiar 33 municípios, em Minas Gerais e no Espírito Santo, e 25 municípios, no Pará e no Maranhão, nos próximos 10 anos, e permitir a ampliação dos trens de passageiros das duas estradas de ferro, que hoje transportam 1,3 milhão de passageiros por ano.
Fonte: Folha Vitória