CEO do Rumble ironiza Alexandre de Moraes após anúncio dos EUA: “Hora de voltar ao Brasil?”

Chris Pavlovski provoca o ministro do STF após governo Trump sinalizar sanções a autoridades estrangeiras “cúmplices de censura”; plataforma está banida no Brasil desde fevereiro


O CEO da rede social Rumble, Chris Pavlovski, usou sua conta na plataforma X (ex-Twitter) para provocar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após o anúncio de que o governo de Donald Trump pretende impor sanções a autoridades estrangeiras acusadas de restringir a liberdade de expressão de cidadãos norte-americanos.

“Caro Alexandre de Moraes, talvez seja a hora de o Rumble voltar ao Brasil? O que você acha? Atenciosamente, Chris Pavlovski”, escreveu o empresário em tom de provocação.

A postagem foi feita logo após o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, divulgar que o governo Trump adotará medidas contra magistrados e políticos de outros países considerados “cúmplices de censura a norte-americanos”.

Rumble bloqueado no Brasil

A plataforma Rumble está banida do território brasileiro desde fevereiro de 2025, após recusar-se a cumprir ordens judiciais do STF e não indicar um representante legal no Brasil. A decisão partiu diretamente de Moraes, que apontou que o Rumble estava sendo utilizado por milícias digitais para espalhar discursos de ódio, racismo, nazismo, fascismo e conteúdos antidemocráticos.

Segundo a decisão de Moraes, a postura da empresa configurava “instrumentalização perversa da liberdade de expressão” e representava risco à ordem constitucional e ao Estado democrático de direito.

Mesmo após a intimação, Pavlovski afirmou publicamente que não se submeteria à jurisdição brasileira, o que culminou na suspensão da plataforma no país.

Pressão política e internacional

O novo movimento do governo Trump, em possível confronto direto com Moraes, agitou bastidores da diplomacia e da política brasileira. Como revelou o Metrópoles, ministros do STF reagiram com preocupação à possibilidade de autoridades brasileiras entrarem em listas de sanções internacionais, o que incluiria restrições de visto, bloqueio de bens e isolamento diplomático.

Aliado de Trump, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comemorou publicamente o anúncio da nova política americana, vista como resposta à atuação de Moraes e outros magistrados que têm ordenado o bloqueio de contas, perfis e redes acusadas de disseminar fake news ou ameaçar instituições.

Nos bastidores, o episódio aumentou a tensão entre o Judiciário brasileiro e plataformas estrangeiras, especialmente as que adotam uma política mais permissiva à liberdade de expressão, como é o caso do Rumble, do X (ex-Twitter) e da Truth Social — redes associadas à extrema-direita internacional.

O caso ilustra o novo embate geopolítico entre regulação de conteúdo e liberdade digital, onde empresas de tecnologia, tribunais e governos disputam narrativas e jurisdição.

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