China e EUA buscam redefinir relações em meio a tensões

A secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, na Disneylândia de Xangai, na China, na quarta-feira | ANDY WONG / PISCINA (EFE)

Visitas de autoridades americanas à China marcam tentativa de diálogo, mas desafios permanecem

A China e os EUA estão tentando redefinir suas relações em busca de uma “nova abordagem”. Autoridades americanas têm visitado a China regularmente desde junho, com Gina Raimondo sendo a quarta a fazê-lo. Embora ela tenha saído com “algum otimismo”, Pequim permanece cética em relação às aberturas de Washington.
As visitas não resultaram em grandes acordos concretos, mas mudaram a atmosfera geopolítica e redefiniram as relações. Durante a visita de Raimondo, ambos os países concordaram em manter canais de comunicação abertos, criar um novo grupo de trabalho sobre questões comerciais e resolver questões de segredos comerciais.
No entanto, as tensões persistem, especialmente relacionadas à segurança nacional e ao controle de exportação de tecnologias críticas. Alguns analistas duvidam do progresso real nas relações e afirmam que as medidas restritivas dos EUA estão prejudicando os interesses econômicos.
Pequim busca mais investimento estrangeiro, mas as empresas americanas estão preocupadas com o ambiente regulatório e a lei de anti-espionagem na China. Apesar dos esforços para tranquilizar os empresários dos EUA, as preocupações persistem.
A esperança agora é que os presidentes Biden e Xi possam definir novos objetivos em sua próxima reunião, possivelmente durante o próximo encontro do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico em San Francisco, em novembro.
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