Até o momento mais recente, pelo menos 22 pessoas perderam a vida após a passagem do ciclone extratropical pela Região Sul. O ciclone extratropical que afetou a Região Sul do país tem causado vítimas e danos materiais em diversos municípios dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina nos últimos dias. Ambos os estados estão se esforçando para lidar com os problemas decorrentes. Nesta quarta-feira (6/9), várias localidades ainda amanhecem debaixo d’água.
Até o momento mais recente, os estados relataram 22 mortes relacionadas ao grande volume de chuvas. No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil registrou aproximadamente 5 mil pessoas desalojadas.
O número de municípios que relataram eventos como tempestades, inundações e enxurradas chega a 67 no Rio Grande do Sul. Durante uma coletiva de imprensa na terça-feira (5/9), o coronel Marcus Vinícius, subchefe da Defesa Civil, afirmou que, com a redução do nível das águas, há a possibilidade de descobrir mais vítimas fatais. “Ainda estamos contabilizando essas mortes porque agora as águas estão baixando, mas existe a possibilidade de termos mais vítimas nesses incidentes”, declarou.
O alto volume de chuvas provocado pelo ciclone fez com que os rios que cortam diversas cidades do Rio Grande do Sul transbordassem. Imagens de pessoas aguardando resgate nos telhados circularam pelas redes sociais. Devido à dificuldade de acesso à região, parte das vítimas precisou ser resgatada por helicóptero. A Defesa Civil informou que cinco aeronaves oficiais foram usadas para o resgate. No entanto, aeronaves privadas não puderam ser empregadas devido à falta dos equipamentos necessários para garantir a segurança dos voluntários e das vítimas.
Os danos materiais, tanto públicos quanto privados, ainda estão sendo avaliados. À medida que as águas recuam, os governos estaduais começarão a determinar quais recursos estão em condições de uso e o que precisará ser recuperado ou reconstruído, incluindo prédios e estradas de uso público.
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