Covid: SIA, Paranoá e Sobradinho são locais mais afetados proporcionalmente

Em relação ao número de habitantes, as três regiões estão no topo do ranking com mais de 2% da população infectada com Covid-19

Os números do novo coronavírus no DF chegaram a 54.057 contaminados, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesse sábado (4/7) pela Secretaria de Saúde. O valor indica que cerca de 2% da população já teve ou está com Covid-19.null

A realidade, como era de se esperar, é diferente em cada uma das 33 regiões administrativas. Em valores absolutos, por exemplo, os casos em Ceilândia ultrapassaram 7 mil, o maior até então. No entanto, em proporção ao número de habitantes de cada cidade, o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), o Paranoá e Sobradinho merecem atenção.

No topo do ranking, o SIA aparece contabilizando 60 pessoas, dos 1.926 residentes oficiais, com diagnóstico positivo para a doença – são 3,12% da população. Logo depois, a região do Paranoá, com 3,11% dos habitantes infectados. Para fechar o pódio, Sobradinho, com 2,07%.

As informações são da Secretaria de Saúde do DF. Os números são compilados diariamente pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, para alimentar o painel interativo com notícias sobre a pandemia.

Mudanças

A situação de cada RA mudou desde o primeiro diagnóstico positivo na capital do país. De março a maio, o Lago Sul comandou o topo e era a região com maior número de casos em relação ao índice populacional.No terceiro mês do ano e o primeiro da doença no DF, a cidade dividiu o pódio com Sudoeste e Plano Piloto. As três regiões estão no grupo identificado pela Codeplan, na última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), como “1”, de alta renda. Quatro meses depois, o Lago Sul caiu para o quinto lugar, atrás do SIA, Paranoá, Sobradinho e Riacho Fundo, regiões do Grupo 3, de média-baixa renda, e do Grupo 4, de baixa renda.

Preocupação

Desde o início da pandemia, especialistas já alertavam para a situação. Jonas Lotufo Brant de Carvalho, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), afirmou que os números já eram esperados, principalmente se levarmos em conta os fatores óbvios das regiões: maior aglomeração, grande quantidade de trabalhadores informais e precariedade nas iniciativas de atenção primária.

Fonte: Metrópoles

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