A Cúpula da Paz para a Ucrânia, realizada na Suíça, terminou sem consenso total.
A maioria dos 90 países presentes apoiou a declaração final, mas México, Arábia Saudita e Índia não assinaram o documento. O comunicado final inclui pedidos para o uso seguro da energia nuclear, proteção das rotas marítimas e o retorno de crianças deslocadas e civis detidos ilegalmente. A presidente suíça, Viola Amherd, destacou a necessidade de incluir a Rússia em futuras negociações, respeitando a Carta das Nações Unidas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, enfatizou que o apoio internacional demonstra que o Estado de Direito pode ser restaurado. No entanto, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, rejeitou a proposta de paz do presidente russo Vladimir Putin, considerando-a absurda e prejudicial à segurança de Kiev. A ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Barcena Ibarra, afirmou que não havia apoio internacional suficiente para a iniciativa de paz.
A ausência de países como a China e a recusa da Rússia em participar foram notáveis. Moscou, que não foi convidada, classificou o evento como uma perda de tempo e apresentou propostas rivais à distância. Alguns aliados europeus destacaram a necessidade de um maior alcance nas negociações de paz.
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