1. Peter Freuchen
Enquanto vivo, Freuchen participou de muitas aventuras, e até mesmo situações de vida e morte. O dinamarquês ficou conhecido pelas expedições antropológicas que realizou na companhia de um ex-cantor de ópera para o Ártico. Apaixonado por uma indígena inuit, nativa do Ártico, teve dois filhos com ela e a história do casal chegou ao fim quando ela morreu por gripe espanhola. Diante das proibições da Igreja Católica, Peter foi obrigado a enterrar a própria mulher sozinho.
Depois da morte da esposa, se dedicou a expedições ao Ártico. Em uma de suas aventuras, uma nevasca o atingiu de repente, e sem ter como fugir dela tentou se cobrir com um trenó. Não demorou para que ficasse soterrado. Ele só conseguiu fugir com o auxílio de uma faca fabricada com as próprias fezes congeladas, no entanto, acabou perdendo a perna.
Após as expedições, passou a trabalhar como editor do jornal da família de sua segunda mulher. Suas habilidades na escrita e suas histórias de vida chamaram a atenção de Hollywood, que contratou o antigo aventureiro como consultor em filmes sobre o Ártico, inclusive no famoso filme Esquimó, de 1933. Como se não bastasse, combateu nazistas integrando um grupo de resistência dinamarquesa, fugindo para os Estados Unidos após ser capturado e escapar.
2. Ballonfest 86
O que parecia ser uma grande ideia inofensiva resultou em horas de terror para a cidade de Cleveland, nos Estados Unidos. A intenção da instituição de caridade United Way of Cleveland era soltar, ao mesmo tempo, um milhão de balões bem no meio da cidade. A ideia gerou uma grande adesão popular, com ruas absurdamente lotadas para presenciar o resultado do plano.
Inicialmente, a linda imagem de coloridos balões povoando o céu da cidade foi comovente, mas uma massa de ar acabou gerando diversas catástrofes. Ainda cheios, muitos voltaram para o solo causando engarrafamentos e acidentes, além de dificultar as buscas por uma dupla de pescadores desaparecidos em um lago local por estar repleto de balões na superfície. Além disso, uma das pistas do aeroporto da cidade teve que ser fechada, causando atrasos e realocações.
3. A coroação polêmica de Bokassa
O ditador da República Centro-Africana, Jean-Bédel Bokassa, tinha o plano de transformar o país em uma monarquia, e para isso teria que se autoproclamar imperador do país. Tudo isso só seria possível por meio de uma grandiosa coroação, aos moldes de Napoleão Bonaparte. Ainda se inspirando no general, ele queria a presença do papa Paulo VI para, supostamente, retirar a coroa das mãos do Santo Papa e colocar em si mesmo, como teria feito o líder francês.
Para que tudo corresse nos conformes do megalomaníaco, Bokassa revitalizou apenas partes específicas da capital do país, Bangui, onde os convidados ficariam alojados. Itens exorbitantes, como o trono de bronze em formato de águia, a carruagem real, o banquete e festividades foram custeados com dinheiro público, verba do país. A cerimônia aconteceu, e muitos membros da comunidade internacional enxergavam o episódio com perplexidade.
4. O bebê do Titanic: A herança maldita de John Jacob Astor VI
O trágico acidente do Titanic envolveu a morte de muitas famílias, especialmente John Jacob Astor V. A sua mãe, Madeleine, conseguiu subir nos barcos de resgate enquanto seu pai, John Jacob Astor IV, morreu na embarcação.
Após a tragédia, John foi apelidado de “bebê do Titanic”, como símbolo de esperança, mas acabou perdendo contato tanto com a família por parte de pai (que não aceitava que a viúva se casasse novamente) como por parte de mãe, Astor não aceitava que sua mãe se separasse de seu padrasto.
Apesar da briga entre as famílias, o testamento de seu pai dava direito a 3 milhões de dólares quando atingisse 21 anos de idade, tornando-se, portanto, milionário. A sua trajetória ficou marcada por mais polêmicas, especialmente envolvendo brigas judiciais pelos bens de seu pai. Ele também causou polêmica após cancelar um casamento com a filha do dono de uma das principais empresas de serviços financeiros dos EUA, e por não ser reconhecido por nenhuma de suas famílias durante a vida.
5. Carta do diabo
Em 1676, uma freira foi encontrada jogada no chão de seus aposentos em um convento italiano. Ela estava com o rosto sujo de tinta e uma carta que teria sido redigida por Satã enquanto, Maria Crocifissa Della Concezione era possuída pela figura maldita. Segundo ela, o tinhoso tinha como objetivo fazer a religiosa se converter ao satanismo e abandonar Deus.
A Igreja enxergou o caso como um episódio de batalha do bem contra o mal — luta na qual foi considerada vitoriosa, sendo venerada depois de sua vida, mas não chegando a ser santificada. Atualmente, pesquisadores do museu Ludum, na Sicília, acreditam se tratar de uma mulher que sofria de esquizofrenia e transtorno bipolar.
FONTE: Site Aventuras na História