Guarda Costeira dos EUA investiga descoberta enquanto prazo de oxigênio se esgota
Por rogério Cirino
Na quinta-feira (22), a Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou a descoberta de destroços dentro da área de busca do submarino Titan, que desapareceu no último domingo (18). Ainda é incerto se os destroços pertencem ao submersível, e especialistas do comando unificado estão analisando as informações para confirmar a conexão.
Enquanto isso, o prazo estimado de duração do oxigênio a bordo do Titan esgotou-se na manhã desta quinta-feira (22). O capitão do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, Jamie Frederick, informou anteriormente que o submarino tinha cerca de 40 horas de oxigênio, tempo que se esgotou hoje pela manhã.
A busca incansável pelo Titan e seus cinco ocupantes – o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush – continua, apesar das circunstâncias adversas.
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A expedição começou com uma viagem de 740 quilômetros até o local do naufrágio. O submarino iniciou sua descida no domingo de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio responsável pelo transporte da embarcação, aproximadamente uma hora e 45 minutos após o início, de acordo com autoridades.
As Guardas Costeiras dos Estados Unidos e Canadá mobilizaram uma operação de resgate em grande escala, envolvendo até 10 navios e aeronaves, inicialmente na superfície do mar e, posteriormente, nas profundezas. Equipamentos de alta tecnologia, como sonares e ROVs (drones aquáticos), foram disponibilizados para auxiliar nas buscas. Agora, a Guarda Costeira aguarda a confirmação se os destroços encontrados estão relacionados ao submersível.
Enquanto a operação de busca continua, questionamentos sobre a segurança do submarino surgem. O CEO, Stockton Rush, expressou em entrevistas sua visão de que os esquemas de proteção limitavam a inovação e o avanço tecnológico, levantando acusações de negligência.
A Guarda Costeira está empenhada em obter respostas e esclarecer as circunstâncias em torno do desaparecimento do Titan, fornecendo apoio e recursos significativos para a missão de busca. A comunidade internacional acompanha ansiosamente os desenvolvimentos dessa história, esperando por um desfecho que traga esperança e esclarecimento aos familiares e entusiastas desse ambicioso projeto submarino.