Em editorial publicado nesta quinta-feira (12), o jornal O Estado de S. Paulo trouxe à tona um tema que promete ser central nos próximos anos: a saúde e idade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação a uma possível candidatura à reeleição em 2026. Após uma cirurgia recente decorrente de uma queda no Palácio da Alvorada, o periódico destacou que o Brasil precisará abordar a questão de forma responsável e aberta.
Reflexões sobre idade e saúde
O Estadão apontou que, aos 79 anos, Lula estará com 81 anos em 2026 e, caso eleito, encerrará um eventual segundo mandato com 85 anos. O jornal enfatizou que essa discussão não deve ser tratada como preconceito ou etarismo, mas como um imperativo nacional, dada a responsabilidade e as exigências do cargo presidencial.
Comparação com Joe Biden
O editorial fez um paralelo com o caso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que enfrentou questionamentos semelhantes. Apesar dos esforços de lideranças democratas para minimizar o tema, as demonstrações de fragilidade de Biden durante debates com Donald Trump geraram pressão para sua eventual retirada da disputa.
Lula e o futuro da esquerda
O jornal reconheceu que Lula é visto como o maior trunfo da esquerda para enfrentar a direita, mas destacou que a saúde do presidente já se tornou um tema inevitável no debate político nacional.
Conclusão
O texto encerrou afirmando que a velhice não é sinônimo de senilidade ou doença, mas que será necessário avaliar se Lula terá saúde e lucidez compatíveis com os imensos desafios da Presidência nos próximos anos. Essa reflexão, segundo o Estadão, é essencial para garantir que o Brasil tenha lideranças capazes de tomar decisões assertivas diante das crescentes pressões do cargo.