EUA planejam “sanções do apocalipse” contra autoridades brasileiras

Medida pode atingir ministros do STF e membros do governo Lula

O governo dos Estados Unidos está preparando um pacote de sanções contra autoridades brasileiras, incluindo integrantes do Judiciário e do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa, apelidada de “sanções do apocalipse”, foi reportada à imprensa e tem como principal alvo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O plano, elaborado por auxiliares do presidente Donald Trump na Casa Branca, prevê punições diretas a Moraes e estabelece um prazo de 120 dias para que o Departamento de Estado dos EUA identifique outros envolvidos na remoção de perfis de redes sociais no país. Além de Moraes, ministros da 1ª Turma do STF, juízes auxiliares, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e delegados da Polícia Federal também podem ser impactados.

O governo americano argumenta que as decisões dessas autoridades violam direitos humanos e configuram abuso de poder para favorecer um grupo político. A estratégia da Casa Branca inclui monitorar a resposta do STF e de outras autoridades brasileiras após a possível implementação das sanções. Nos bastidores, ministros da Corte afirmam que não pretendem recuar, defendendo que suas decisões foram motivadas por abusos na liberdade de expressão.

O texto das sanções, elaborado por assessores de Trump, ainda passará pela avaliação do presidente dos EUA, que pode endurecer as medidas antes da oficialização. O empresário Elon Musk, dono da plataforma X e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, é um dos principais defensores da proposta.

Musk teria desempenhado um papel central na discussão e sugeriu a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. Se a sanção for confirmada, o ministro perderá o visto americano e ficará impedido de realizar negócios nos Estados Unidos e com cidadãos do país.

A medida promete acirrar ainda mais as tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, criando um impasse jurídico e político. Até o momento, o governo brasileiro não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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