Tentativa de assassinato deixa ex-presidente ferido na Pensilvânia; agressor é morto pelo Serviço Secreto
Em uma coletiva de imprensa, o agente especial Kevin Rojek, do FBI em Pittsburgh, expressou surpresa pelo fato de um atirador ter conseguido disparar vários tiros durante um comício do ex-presidente Donald Trump em Butler, Pensilvânia, sem ser detectado pelas autoridades. Rojek destacou que a polícia só tomou conhecimento da posição do atirador no telhado após os tiros serem disparados, o que está sendo investigado.
O incidente ocorreu no sábado (13), quando Trump foi retirado do palco com um ferimento na orelha, sangrando. Segundo seu porta-voz, Steven Cheung, Trump está bem. O atirador, identificado como Thomas Crooks, foi morto pelo Serviço Secreto. A investigação está em andamento para entender como o agressor conseguiu acesso ao local e o tipo de arma utilizada.
O tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia, afirmou que a análise detalhada permitirá identificar falhas no aparato de segurança e implementar melhorias para o futuro. Além do ferimento de Trump, o tiroteio resultou na morte de um membro da plateia e deixou outros dois gravemente feridos.
As autoridades enfrentam o desafio de confirmar a identidade do agressor, que não portava identificação, necessitando de análises de DNA e confirmação biométrica. A investigação do FBI promete ser extensa, envolvendo a revisão dos procedimentos de segurança do Serviço Secreto e a análise detalhada do evento.
