França proibe atos pró-Palestina, manifestantes entram em confronto com a polícia em Paris

Polícia francesa usa jatos de água e gás lacrimogêncio contra simpatizantes do Hamas em Paris. Porque no Brasil isso não acontece?

Polícia usa gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar manifestantes

Na manhã desta quinta-feira (12), a França anunciou a proibição de todos os protestos pró-Palestina, citando preocupações com a ordem pública. A decisão do ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, desencadeou manifestações no centro de Paris, onde centenas desafiaram a proibição. A resposta da polícia foi rápida, dispersando a multidão com gás lacrimogêneo e canhões de água, conforme mostram imagens.

O ministro Darmanin justificou a proibição afirmando que as manifestações pró-Palestina poderiam gerar perturbações à ordem pública, ameaçando com prisões aqueles que organizassem tais protestos. Além disso, ele instou a polícia a proteger locais frequentados por judeus franceses, como sinagogas e escolas, e advertiu que estrangeiros envolvidos em atos antissemitas seriam “expulsos imediatamente”.

A proibição ocorre após o ataque do grupo militante Hamas a Israel, seguido por uma forte resposta israelense em Gaza. Em meio a este contexto, protestos em apoio tanto a israelenses quanto a palestinos têm ocorrido globalmente, alguns resultando em confrontos violentos.

O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu unidade nacional em seu discurso na quinta-feira, enfatizando a importância do “escudo de unidade” contra o ódio. Na histórica Place de la Republique, manifestantes vaiaram, aplaudiram e entoaram slogans, desafiando a proibição. Um participante chamado Ryan criticou a restrição à liberdade de manifestação, afirmando que era necessário desafiar a lei francesa para mostrar a verdade.

A proibição, considerada “injusta” por alguns manifestantes, levou a confrontos em Paris, onde um participante foi multado por usar um keffiyeh, lenço tradicional palestino. Enquanto a França intensifica medidas de segurança temendo represálias contra a comunidade judaica, a proibição gera debates sobre liberdade de expressão no país.

Brasil

O governo do Presidente Lula segue sem uma condenação direta ao Hamas o que despertou além de protestos pelas redes sociais a cobrança do próprio embaixador de Israel em Brasília que reclamou da falta de sencibildiade do governo.

Partidos e entidades de esquerda continuam a promover atos de apoio ao Hamas pelo Brasil, ademais as atrocidades flagrantes do grupo terrorista palestino.

PT e o Hamas

A conexão entre a esquerda brasileira, notadamente o Partido dos Trabalhadores (PT), e o grupo terrorista palestino Hamas tem sido objeto de críticas, especialmente diante das controvérsias ligadas às atividades terroristas do Hamas. Além de manifestações de apoio, há especulações sobre possíveis ligações econômicas entre o PT e o Hamas, levantando questões sobre os princípios éticos e as relações internacionais do partido. Essa associação tem sido alvo de debates, destacando as preocupações sobre a transparência nas relações políticas e econômicas entre partidos brasileiros e organizações internacionais controversas.

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